quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Declarações de André Marins podem fundamentar pedido de prisão preventiva

"Eu vou perseguir as pessoas que me caluniaram e difamaram, judicialmente, civil e criminalmente. Inclusive a faxineira que trabalhou três dias como diarista na minha casa. Nós nunca tivemos babá. Ela foi dispensada porque o serviço não foi satisfatório, agora ela conta essa história absurda e caluniosa. Ela não tem como provar e nem vai conseguir porque esses fatos não ocorreram”

Foi durante a entrevista coletiva concedida por André Marins, pai de Joanna, que ele deu esta declaração. Porém, no decorrer da mesma entrevista ele confirmou que Joanna tinha as mãos e os pés presos com fita crepe, que estava deitada em um tapete, suja de fezes e urina. Ora, essas foram exatamente as declarações da babá. Onde está a calúnia? Onde está a difamação?

A única coisa que fica clara com esta declaração é a ameaça feita por André contra as pessoas que estão oferecendo ajuda na tentativa de elucidar o que ocorreu durantes os dias em que Joanna foi submetida à tortura que a levou à morte.

É certo que a prisão processual tem caráter excepcional, mas as autoridades não podem admitir que um suspeito dê declarações deste teor em entrevista que foi veiculada por todos os meios de comunicação. Esta declaração visa, inequivocamente, intimidar quem quer que possa ter informações úteis ao caso.

Precisamos manter os olhos bem abertos e exigir que a lei seja cumprida!!!

5 comentários:

  1. E isso é verdade mesmo. Muitas pessoas estão sendo ameaçadas por essa família para não contarem tudoo que sabem. Isso é um absurdo!!

    ResponderExcluir
  2. Onde esta a resposta do ESTADO para o caso de joanna ???

    ResponderExcluir
  3. Peço desculpas a todos que têm uma visão diferente mas a prisão não faz nenhuma reparação do crime, em cela especial, recebendo quentinha da mamãe, visita íntima das amigas, saindo nos feriados, etc. Dentro ou fora da cadeia esse indivíduo vai continuar cometendo atrocidades, ajudado por seus pares.
    Acredito que uma camisa de força e um tratamento com eletrochoque, longo tratamento, poderia torná-lo menos agressivo.

    ResponderExcluir
  4. Soube que a outra empregada, Vânia, que trabalhou lá e presenciou coisas inacreditáveis, se apresentou acompanhada de advogado e negou que tenha visto alguma coisa. Tudo por medo e ameaças recebidas. Infelizmente, sabemos muito bem, que a proteção à testemunha, na prética, não existe. Ainda mais o testemunho de uma pessoa pobre contra outra pessoa com poderes e proteção.

    ResponderExcluir
  5. Peco licenca mas, gostaria de convidar a todos a participaram da comunidade no ORKUT para a Joanna, acredito que todas as manifestacoes pedindo Justica para a Joanna sao validas e muito importantes. Obrigada pelo espaco.

    ResponderExcluir