Foi divulgado um novo laudo do caso da menina Joanna Marcenal, de 5 anos, morta em agosto, do Instituto Médico Legal (IML), que confirma que ela sofreu maus-tratos, o que teria agravado seu estado de saúde dela. Joanna morreu em função de uma meningite viral desenvolvida a partir de herpes. A menina passou 26 dias em coma em um hospital na Zona Sul do Rio.
A causa da morte está no laudo do IML. No documento os peritos explicam que a doença pode ser consequência de baixa imunidade. Joanna tinha lesões semelhantes a queimaduras nas nádegas, que, de acordo com o documento, foram causadas por substância química ou ação física. Já as cicatrizes e feridas pelo corpo foram provocadas por traumas, segundo o laudo. A mãe da menina, Cristiane Marcenal, acusa André de ser o autor das marcas.
Na semana passada em entrevista, o pai da menina, André Rodrigues Marins, se defendeu. Joanna estava morando com ele na época em que foi internada. Mas André disse que o laudo não o responsabiliza pelos ferimentos da filha.
Segundo especialistas, se ficar comprovado que a menina contraiu meningite devido aos maus-tratos apontados pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML), Marins poderá ser responsabilizado inclusive pela morte da menina. Ele poderá ser indiciado por maus-tratos ou tortura ou até por homicídio.
O caso segue em segredo de justiça. O delegado Luiz Henrique Marques, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) afirmou nesta segunda-feira (11) que até quarta-feira o inquérito sobre o caso da menina será concluído.
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