A juíza Cláudia Nascimento Vieira, da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, disse que não havia necessidade de manter a menina Joanna Cardoso, 5 anos, longe do pai, o funcionário público André Marins, de acordo com nota do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na terça-feira (17). Segundo a magistrada, após estudos psicológicos realizados no processo pela guarda da criança, ela decidiu restabelecer com urgência o convívio de Joanna com André, sem a interferência da mãe, a médica Cristiane Marcenal.
Foto: Divulgação
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Joanna morreu na sexta-feira (13) no Hospital Amiu, em Botafogo. Ela estava internada desde o dia 19 de julho. A polícia investiga se a criança sofreu maus-tratos e se foi vítima de erro médico, cometido pelo estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Souza, no Hospital RioMar, na Barra da Tijuca. Ele teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido. Joanna tinha hematomas pelo corpo e marcas de supostas queimaduras nas nádegas.
De acordo com a juíza, em 2007 a visita paterna foi suspensa por nove meses após suspeita de maus tratos. Porém, depois de um estudo com três psicólogos diferentes o contato da menina com o pai foi restabelecido. A juíza acrescentou que André enfrentou dificuldades em visitar a filha durante todo o tempo de tramitação do processo, o que ocasionou em mandados de busca e apreensão, provocando a reversão da guarda provisória. Joanna ficou sob os cuidados do pai por quatro meses até a internação.
A juíza Cláudia Nascimento afirmou ainda que se ficar comprovado maus-tratos por parte do pai será uma surpresa. O Tribunal de Justiça informou que os pais de Joanna travavam batalha pela guarda da criança desde março de 2007.
"Minha filha foi morta pela Justiça", diz mãe
Após o enterro da filha, a médica Cristiane Ferraz preferiu ficar por um tempo na casa de sua mãe, na Baixada Fluminense, ao invés de voltar para a cidade de Campos de Jordão, em São Paulo, onde mora com o atual marido e as duas filhas.
Em entrevista ao iG , após não conseguir dormir mesmo tomando remédios, afirmou que não precisa esperar o laudo do IML para saber o que ocorreu com sua filha. “Foram maus-tratos, isso já havia ocorrido antes”, disse.
Cristiane se referia à agressão que a menina teria sofrido do pai em outubro de 2007 quando, após um passeio com ele, apresentou hematomas e um arranhão nas costas.
No mesmo dia a médica levou a criança ao Instituto Médico Legal (IML) para um exame de corpo de delito. O laudo confirmou que os ferimentos foram feitos pela batida de um objeto contra o corpo, e não por tombos, como o pai alegou. Cristiane registrou queixa na delegacia de Nova Iguaçu, mas a investigação foi arquivada.
Joanna nasceu em 20 de outubro de 2004, quando Cristiane já havia rompido o namoro de seis meses com o técnico judiciário André Marins, pai da criança. “Terminei a relação antes de saber que estava grávida. Quando tive a Joanna ele não pediu o teste de paternidade porque sabia que havia sido o primeiro homem com quem me envolvi”. Na época, André já morava com Vanessa Maia que esperava outra filha dele.
Cristiane fez um pedido de pensão e visitação na 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, cidade onde morava. Segundo Cristiane, durante um ano, o pai fez visitas durante os finais de semana. Depois não apareceu por mais um ano e voltou a fazer visitas regulares até a criança apresentar os ferimentos em 2007.
Ela foi morar em Campos de Jordão e uma briga judicial foi aberta. Em janeiro de 2010, Cristiane disse que foi ouvida por uma psicóloga do Fórum que era responsável por analisar o caso. O laudo final desta consulta sugeria a reversão da guarda.
Em maio, a menina foi entregue ao pai, pois a Justiça entendeu que se tratava de um caso de alienação parental – quando um dos genitores difama o outro para a criança. Dois meses depois, Joanna foi internada com suspeitas de maus-tratos.
Cristiane afirmou que vai “guardar a imagem da filha pulando na cama elástica, assistindo aos desenhos da branca de neve, das aulas de teatro e das danças do ballet”.
Em tom de desabafo, disse que a Justiça também é responsável pela morte de Joanna. “O João Hélio foi morto porque um bandido o arrastou pelas ruas, a Isabella Nardoni porque o pai e a madrasta eram psicopatas, mas a minha filha foi morta pela Justiça que entregou a Joanna ao André que já tinha histórico de agressão”.
O iG entrou em contato com André Marins, que não quis falar sobre o caso.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/juiza+diz+que+joanna+nao+sofreu+maustratos+por+parte+do+pai/n1237752194502.html
E aí juizeca de nada Cláudia Nascimento?? Está surpresa com o resultado dos exames comprovando os maus-tratos e tortura em Joanna??? Não foi a mãe não foi o pai, aquele a quem você mandou entregar a criança indefesa!!! Está lembrada??? E a sua imconpetência fica aonde??? Escondida atrás de sua toga??? Você vai ter coragem de entregar outra refém indefesa ao assassino ou vai refazer seus estudos e pedir uma análise e estudos mais apurados para DEPOIS avaliar se convém mudar a guarda de uma criança??? É a incompetência que ATRAVANCA O PROGRESSO e principalmente ceifa vidas de crianças indefesas!!! Não tem vergonha?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? Tamanha é a indignação do povo diante de sua atrocidade e falta de correta avaliação!!! E se fosse alguém da sua família?? Você iria gostar??? Iria aprovar??? Seria a primeira a trocar a guarda da criança???
ResponderExcluirESSA TAL... DE CLÁUDIA NASCIMENTO P/ MIM É PIOR QUE UM BANDIDO. UMA VACA SEM SENSIBILIDADE... DEVE TER LEVADO DINHEIRO... SE FOSSE COM A MINHA FILHA NEM SEI O QUE FARIA COM ELA
ResponderExcluirSou advogada. Entendo perfeitamente o sentimento de dor e impotência que a mãe, amigos e parentes de Joanna devem estar sentindo, e,infelizmente sentirão por um longo tempo. Também estou enfrentando uma luta para que um pai aceite o início das visitas com acompanhamento. A relutância e a petulância são transparentes. Não consigo fazer com que a Juíza do caso me escute, que observe os vários Boletins de Ocorrência lançados nos autos. Cheguei à conclusão de que as togas "ensurdecem", "endurecem" os tímpanos e os corações dos "deuses de negro". Pessoas normais, comuns que passam em um concurso público e que acabam confundindo as atribuições. O que é do Homem, é do Homem. O que é de Deus, é Deus. É simples assim. Como o que é certo e o que é errado. Não há meio certo e meio errado.Mas o fato da minha cliente ter saído de casa com sua filhinha de 04 anos, em virtude do destempero e instabilidade do marido, parece não promover nenhuma desconfiança...Há que se dizer que a lei da alienação parental veio para colaborar, não para eliminar os direitos relacionados no Estatuto da Criança e Adolecente, que prima pela proteção integral da crinça, ou seja, luta pela sua dignidade e segurança. NÃO HÁ QUE se falar em "inversão de guarda" como se fala em "troca de roupas", "troca de móveis" ou "troca de brinquedos". Que Deus tenha piedade dos homens de boa vontade... Ana Emília Guimarães Grollmann - Advogada em Ponta Grossa - Pr.
ResponderExcluirE não vai acontecer nada com essa Juíza??? porque está claro que ela favoreceu o cara porque o conhecia... cometeu uma enorme injustiça... que a consciência a assombre pro resto da vida!
ResponderExcluirE essa juizaa? Nada aconteceu com ela?
ResponderExcluiro q fazer com este sentimento de impunidade?sinto uma dor ENORME e nesta hora(q Deus me perdoe)SOU ATE A FAVOR DA PENA DE MORTE P ESTE PAI E MADRASTA
ResponderExcluirE PARA JUIZA,SER PRESA NUMA CELA COM MUITAS MULHERES QUE TB SAO MAES.MAS A MELHOR COISA AFAZER E ENTREGAR NAS MÃOS DE DEUS QUE É PURA JUSTIÇA E QUEM JA PRESENCIOU A JUSTIÇA DIVINA SABE QUE A MÃO DELE E´MUUIITO PESADA
A mão de Deus não é pesada e nem leve. É justa. Sou advogada, iniciei meus estudos em Direito após meus 40 anos de idade. antes estudei Teologia. Ocupava cargo de ensino em instituição religiosa, mas eu não conhecia Deus em minha intimidade, conhecia apenas o que estudara nos livros religiosos e o que ouvia de superiores religiosos. Eu não tinha nada verdadeiro dentro de mim apesar da aparência ser excelente e as palavras também para quem espera numa religião terrena.
ResponderExcluirUm dia porém, após uma aula de Filosofia do direito ministrada poir um Pastou doutorado na alemanha em Teologia e com um vasto curriculo, senti uma luz dentro de mim que me dizia que eu deveria buscar a VERDADEIRA VERDADE. A partir daquele dia eu mudei meu modo de orar, meu modo de pensar e passei a conversar com Deus dentro do meu quarto, secretamente e questionar tudo o que não conseguia compreender. Passei a sentir uma luz tão grande dentro de mim, passaram a vir pensamentos tão nobres e sublimes em minha mente, uma paz enorme inundou meu ser. Passei a ler aquilo que antes CONDENARA SEM MESMO TER CONHECIDO. Li O Evangelho Do Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo o Espiritismo e depois li o Pentateuco (cinco livros da codificação) escrito pelo Professor, Médico, Teólogo e homem de Deus ALAN KARDEC.
Meus Deus! muito obrigada! Sou outra pessoa hoje. Evolui tanto em 5 anos! Agora verdadeiramente amo a Deus, creio em Deus. Continuo evoluindo.
Amigos (as)! Escrevi esta mensagem, não para afrontar alguém, mas com o desejo de que todos nós possamos usar de nossas faculdades que o Criador nos deu; principalmente a de PENSAR LIVREMENTE sem proibições de religiões ou credos. SER LIVRE PARA PENSAR E FALAR COM NOSSO CRIADOR SEM MEDO. Deus não é um Carrasco, mas Um AMIGO QUE NOS CRIOU.