Carta ao Anjo
Uma Homenagem a Joanna Marcenal
Raimundo Palmeira
Uma Homenagem a Joanna Marcenal
Raimundo Palmeira
Nasceu anjo, esperada e imersa em candura pueril,
Não trouxe asas,é verdade, talvez por esquecimento;
Deu, uma vez, seu primeiro angelical sorriso infantil;
Quantas vezes sonhou , cabelos ao vento?
Nasceu anjo,conheceu o carinho materno, com certeza;
Num sorriso inocente revelou todo o amor que trazia;
Seus olhinhos revelaram a mais fascinante beleza,
No esplendor tinham luzes, iluminou os dias.
Não trouxe asas,é verdade, talvez por esquecimento;
Deu, uma vez, seu primeiro angelical sorriso infantil;
Quantas vezes sonhou , cabelos ao vento?
Nasceu anjo,conheceu o carinho materno, com certeza;
Num sorriso inocente revelou todo o amor que trazia;
Seus olhinhos revelaram a mais fascinante beleza,
No esplendor tinham luzes, iluminou os dias.
A lua se debruçava, à noitinha, sobre a sua janela,
No encanto de ver suas ilusões acesas;
Nasceu anjo, Joana, sem asinhas , mas bela,
Nasceu anjo, frágil e linda; nasceu princesa.
Brincou, cresceu um pouquinho, nem aprendeu a voar,
Mas sabia que todas as estrelas se espelhavam nela;
Um rosa em botão, mal chegara a brotar;
Nasceu anjo, Joanna,pequena Cinderela.
Mas a vida é cruel e não perdoa o encanto,
À espreita um vilão, em cada curva do mundo,
Por maldade ou omissão há de espalhar o pranto,
A lágrima, a dor, o desgosto profundo.
E alguém, sem pensar ou sem preocupação,
Fez tirar a fadinha do castelo de amores;
Arrancou-a do lar, lhe partiu o coração,
No encanto de ver suas ilusões acesas;
Nasceu anjo, Joana, sem asinhas , mas bela,
Nasceu anjo, frágil e linda; nasceu princesa.
Brincou, cresceu um pouquinho, nem aprendeu a voar,
Mas sabia que todas as estrelas se espelhavam nela;
Um rosa em botão, mal chegara a brotar;
Nasceu anjo, Joanna,pequena Cinderela.
Mas a vida é cruel e não perdoa o encanto,
À espreita um vilão, em cada curva do mundo,
Por maldade ou omissão há de espalhar o pranto,
A lágrima, a dor, o desgosto profundo.
E alguém, sem pensar ou sem preocupação,
Fez tirar a fadinha do castelo de amores;
Arrancou-a do lar, lhe partiu o coração,
E a fez mergulhar num cenário de horrores.
O anjinho franzino em postura fetal,
Amarrada, jogada a um canto qualquer;
Um tapete, uma maca, foi seu leito final;
Nasceu anjo e morreu sem florescer a mulher.
A irresponsabilidade de alguém que não sabe amar,
Que não tem compromisso com o bem de ninguém,
Que acha que é poder o dom de mandar,
Arrancou-a da mãe, matou seu querer bem.
Quanto tempo penou, a florzinha ao chão,
Amarrada , aos poucos a se despetalar,
O corpinho de anjo, trêmulo em convulsão;
Ah! Meu Deus quem me dera, a ressuscitar!!!
Tantos erros, maldades ou só trapalhadas,
Na certeza talvez, de cruel impunidade,
Destroçaram o anjinho, pessoas desalmadas,
A flor mal floresceu e já virou saudade.
Mas Joana não morreu, pois os anjos são eternos,
Só deu uma fugidinha rumo ao universo,
Foi buscar suas asas de anjinho terno,
E haverá de voltar na forma de um verso.
O anjinho franzino em postura fetal,
Amarrada, jogada a um canto qualquer;
Um tapete, uma maca, foi seu leito final;
Nasceu anjo e morreu sem florescer a mulher.
A irresponsabilidade de alguém que não sabe amar,
Que não tem compromisso com o bem de ninguém,
Que acha que é poder o dom de mandar,
Arrancou-a da mãe, matou seu querer bem.
Quanto tempo penou, a florzinha ao chão,
Amarrada , aos poucos a se despetalar,
O corpinho de anjo, trêmulo em convulsão;
Ah! Meu Deus quem me dera, a ressuscitar!!!
Tantos erros, maldades ou só trapalhadas,
Na certeza talvez, de cruel impunidade,
Destroçaram o anjinho, pessoas desalmadas,
A flor mal floresceu e já virou saudade.
Mas Joana não morreu, pois os anjos são eternos,
Só deu uma fugidinha rumo ao universo,
Foi buscar suas asas de anjinho terno,
E haverá de voltar na forma de um verso.
O autor é mestre em Processo Penal pela UFPE,
Professor de Criminologia, Direito Penal e Processual Penal
Advogado Criminalista e graduado no curso de Psicologia do CESMAC
Que lindo, parabéns por esse poema. A Joanna ficará sempre morando em nosso coração dolorido e indignado.
ResponderExcluirAssistimos impotentes o sofrimento de crianças causados por quem deveria protegê-las.
O judiciário vai continuar com os mesmos funcionários desleixados, incapazes, cruéis?
Vão continuar enviando anjos para serem torturadas por seus algozes?
Alguém tomará providência ou somente órgãos internacionais tomarão?
Quantas crianças mais deverão ser torturadas e mortas para que isso aconteça?
A sociedade está esperando por respostas.
Lindo!!!!!
ResponderExcluirQuem dera as pessoas fossem assim:sensíveis,humanas.GENTE.
Muitas Joaninhas viriam ao mundo,cresceriam e teriam a oportunidade de fazer um mundo grandioso.
Parabéns amigo,vc é GRANDE...
Parabens!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirQue Deus te ilumine sempre, e que tenhas muitos poemas para presentear muitas Joaninhas.
Um grande abraço.