Família da menina Joanna faz protesto silencioso em Copacabana
Criança de 5 anos morreu em agosto após passar por três hospitais e permanecer 26 dias internada
Rio - Parentes da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, que morreu em agosto depois de passar por três hospitais diferentes e permanecer 26 dias internada, promoveram neste domingo um protesto silencioso na Avenida Atlântica, em Copacabana. De acordo com Cristiane Cardoso, mãe da garota, o objetivo da caminhada foi exigir que a Justiça não deixe o caso sem punição. “Ainda confiamos no Judiciário desse país”, disse ela.
Cerca de 60 pessoas participaram do protesto com faixas vermelhas na boca | Foto: Thiago Feres / Agência O Dia
O pai de Joanna, André Marins, é servidor do Tribunal de Justiça e principal suspeito de ter agredido a menina. Internada com convulsões e sinais de queimaduras nas nádegas, ela teve o quadro agravado após ser atendida e liberada por um falso médico no Hospital Riomar, na Barra da Tijuca.
Cerca de 60 pessoas caminharam 500 metros com uma tarja vermelha na boca. “Queremos representar o silêncio e o sofrimento da Joanna durante todos os dias em que o pai dela esteve com a guarda”, explicou Cristiane, ressaltando que não abandonou a filha, mas cumpriu uma decisão judicial.
No fim do ato, os manifestantes usaram os próprios corpos para formar letras com o nome de Joanna.
Cerca de 60 pessoas caminharam 500 metros com uma tarja vermelha na boca. “Queremos representar o silêncio e o sofrimento da Joanna durante todos os dias em que o pai dela esteve com a guarda”, explicou Cristiane, ressaltando que não abandonou a filha, mas cumpriu uma decisão judicial.
No fim do ato, os manifestantes usaram os próprios corpos para formar letras com o nome de Joanna.
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