O delegado Luis Henrique Pereira disse em seu depoimento, na noite desta segunda-feira (10), que viu no hospital que a menina Joanna foi vítima de maus tratos. De acordo com ele, a criança apresentava ferimentos em processo de cicatrização no ombro e diversas manchas roxas pelo corpo. Ele ainda contou que em uma reunião no IML (Instituto Médico Legal) viu, por fotos, lesões nas nádegas de Joanna.
Em seguida, o médico José Eduardo Ferreira de Figueiredo, que atendeu Joanna no hospital das clínicas de Jacarepaguá, foi ouvido pelo juiz. Segundo o médico, a menina chegou à emergência com crise compulsiva acompanhada pela madrasta Vanessa Maia. Além disso, o médico disse que ele foi informado que a criança já havia sido consultada em outro hospital.
- O que me causou estranheza é que deram alta para ela em outro lugar. Também achei inapropriado os medicamentos passados a criança, pois ela deveria ser internada com o quadro clínico apresentado.
O médico revelou ainda que não teria liberado a criança como aconteceu na clínica Rio Mar, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
- Sobre a meningite, só passei a suspeitar quando vieram os resultados do exame de sangue.
O cabeleireiro Josué Gomes dos Santos, amigo e vizinho de Bernardete, cabeleireira que tinha como cliente a mãe de André, contou que ouvia da amiga as histórias da família. Ele disse que Bernardete falou da periculosidade do pai de Joanna.
- Ela me contou que Vanessa disse que André deixava a menina de castigo até mesmo sem fazer necessidades fisiológicas e também lhe dava banho frio.
Que pessoa na condição de humano deixaria uma criança em um castigo tão cruel destes sem fazer as necessidades fisiologicas? Viver sobre urina e fezes para esta criança não foi coisa de 15 dias de doença como afirmam as declarações devia ser coisa de sempre... Cada vez me convenço que o mundo está realmente perdido todos os dias eu sofro e choro por esta criança que morreu em idade tão tenra tão maltrada, tão sozinha, torturada por uma pessoa que devia protege - la , amá - la e repeitá- la, não consigo entender como foram capazes de cometer tal atrocidade contra uma vida tão frágil, tão meiga, tão amada pela familia materna? Não convivi com Joanna mais sinto o tamanho da dor desta mãe pois agora lhe falta um pedaço do coração, sei que sua vida foi arrraigada, sua familia foi decepada, as crianças não entendem porque sua maninha esta ausente. Clamo por justiça incansavelmente,não me conformo com a situação exposta, situação esta que o tempo e a morosidade da justiça brasileira tentam esconder e deixar cair em esquecimento. Enquanto houverem cidadãos de bem Joanna terá voz, a justiça dos homens pode falhar mais a de Deus jamais falhará. JUSTIÇA SEJA FEITA.
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