Esta cronologia revela os fatos conhecidos e autorizados a serem divulgados, que antecederam a morte de Joanna.
Este relato é extremamente chocante e revelador.
20/10/2004, Joanna nasceu no RJ, mas atualmente morava em Campos do Jordão, com a mãe Cristiane, o padrasto Ricardo ( a quem chamava de pai) e os irmãozinhos (um casal de gemeos com 3 anos).
Joanna era fruto de um namoro anterior, entre Cristiane Cardoso e André Marins, que terminou ainda durante a gravidez ( indesejada por ele).
André foi conhecer Joanna logo após o nascimento. Ele a registrou, mas demonstrava pouco interesse pela filha. Nessa época André já havia passado a viver com outra mulher, com quem teve duas filhas com idades próximas de Joanna. Cristiane então entrou na Justiça para definir regras de visitação, evitando assim que no futuro fosse apontada como culpada pelo afastamento paterno.
Poucas vezes André foi visitar Joanna, mas no dia 14 de outubro de 2007, em um domingo após retornar da casa do pai biológico, Joanna chegou com marcas e machucados característicos de agressões. A mãe a levou ao pediatra que identificou estes sinais como síndrome do espancamento e os orientou para que fizessem exames de corpo de delito no IML e um BO na delegacia. Tais procedimentos deram origem a um inquérito policial. (Este inquérito foi reaberto agora em outubro de 2010, pois havia sido arquivado por uma promotora que é professora de André e dos advogados dele na EMERJ, tendo inclusive dado orientações e auxílio particular para o investigado).
Na quarta feira depois da visita de Joanna, a esposa de André o agrediu, atingindo-o com uma cadeira. Ele foi atendido no Hospital Rio Mar e fez um BO, o motivo da agressão foi que a madrasta não queria que Joanna estivesse na casa deles e não aceitou que a família de André fizesse uma festa de aniversário para ela.
Após este fato, André desapareceu durante um longo período.
Por vezes Cristiane perguntava para a filha se ela queria ver ou falar com o pai, se queria ver as irmãs, mas Joanna chorava e dizia “Papai André é mau... ele já me bateu na cabeça... ele me dá banho frio... ele não cuida direito de mim...”
Durante este longo período de desinteresse por parte do pai biológico, o marido de Cristiane , Ricardo, entrou com um processo de adoção na Vara de Infancia, pedindo a guarda de Joanna. Os defensores da Vara acharam por bem dar a guarda de Joanna para Ricardo e assim foi feito.
Durante este processo, em Dezembro de 2009, André se pronunciou dizendo que havia se afastado de Joanna porque ele estava ciente que iria haver a inversão total de guarda.
Em Fevereiro de 2010, Cristiane foi surpreendida com o laudo psicológico “comprovando”a alienação parental.
Para emitir esse laudo foram ouvidos: André, a mãe de André, a mulher dele ( a madrasta) e Cristiane (uma única vez em agosto de 2009). As psicológas nunca ouviram Joanna.
Foi este laudo que sugeriu que a Juíza desse a guarda de Joanna para André.
Durante este processo, em Dezembro de 2009, André se pronunciou dizendo que havia se afastado de Joanna porque ele estava ciente que iria haver a inversão total de guarda.
Em Fevereiro de 2010, Cristiane foi surpreendida com o laudo psicológico “comprovando”a alienação parental.
Para emitir esse laudo foram ouvidos: André, a mãe de André, a mulher dele ( a madrasta) e Cristiane (uma única vez em agosto de 2009). As psicológas nunca ouviram Joanna.
Foi este laudo que sugeriu que a Juíza desse a guarda de Joanna para André.
Cristiane e Ricardo, através de seus advogados, tentaram todo tipo de recurso para evitar a entrega de Joanna. Até que foi emitido um mandado de busca e apreensão, para apreender Joanna.
Durante este processo a Juíza teve em mãos farto material comprovando que Joanna já havia sido agredida pelo pai e também que André estava envolvido em 103 ações cíveis na Justiça. Na polícia civil o nome dele aparece em 26 registros de ocorrências, em alguns casos por agressão e estelionato. Existem BOs de agressões de André contra a esposa e também um BO de agressão da mulher contra André (uma briga porque a madrasta não concordava que a família de André fizesse uma festa para Joanna). Há também processos em que André está envolvido em agressões contra outra mulher, além de outros fatos que não podemos citar aqui neste momento.
No ano de 2010 André visitou Joanna em Campos de Jordão, mas ela chorou e demonstrou aversão a presença paterna, devido ao trauma anterior.
Em 24 de Maio de 2010 o pai biológico conseguiu a guarda de Joanna, sob a alegação de alienação parental, tendo como detalhe que a mãe ficou judicialmente impedida de ver e até mesmo falar por telefone com Joanna, por estes 90 dias. Sem nenhum prazo mínimo para uma adaptação a ausência materna. Uma decisão radical e inexplicável, que contraria o respeito ao bem estar de uma criança em idade tão tenra.
Durante este processo a Juíza teve em mãos farto material comprovando que Joanna já havia sido agredida pelo pai e também que André estava envolvido em 103 ações cíveis na Justiça. Na polícia civil o nome dele aparece em 26 registros de ocorrências, em alguns casos por agressão e estelionato. Existem BOs de agressões de André contra a esposa e também um BO de agressão da mulher contra André (uma briga porque a madrasta não concordava que a família de André fizesse uma festa para Joanna). Há também processos em que André está envolvido em agressões contra outra mulher, além de outros fatos que não podemos citar aqui neste momento.
No ano de 2010 André visitou Joanna em Campos de Jordão, mas ela chorou e demonstrou aversão a presença paterna, devido ao trauma anterior.
Em 24 de Maio de 2010 o pai biológico conseguiu a guarda de Joanna, sob a alegação de alienação parental, tendo como detalhe que a mãe ficou judicialmente impedida de ver e até mesmo falar por telefone com Joanna, por estes 90 dias. Sem nenhum prazo mínimo para uma adaptação a ausência materna. Uma decisão radical e inexplicável, que contraria o respeito ao bem estar de uma criança em idade tão tenra.
As psicólogas que emitiram o laudo atestando Alienação Parental sugerindo que a guarda de Joanna fosse passada para o pai, na verdade não poderiam ter emitido tal documentação, pois anteriormente Cristiane havia entrado com uma representação contra estas profissionais.
Havia um conflito de interesses por parte das psicólogas, visto que inclusive elas iniciam o laudo citando que não ouviram a Joanna devido a esta representação aberta pela mãe. Foram ouvidos somente : André, a madrasta, a mãe de André e Cristiane.
Em 26 de Maio a criança foi entregue para o pai biológico, após um mandado de busca e apreensão, e levada para a residencia dele no RJ, um apartamento no Recreio dos Bandeirantes onde morava com a atual mulher e mais duas filhas.
Joanna foi entregue totalmente saudável, inclusive a mãe possui vários resultados de exames que comprovam isso. Joanna em toda sua vida sob os cuidados maternos nunca teve nenhuma entrada em emergencia hospitalar. O pediatra que cuidou de Joanna desde 9 dias de idade, Dr. Vanderlei Porto, deu declarações sobre a excelente saúde da criança e excelente cuidados da mãe, que era zelosa e fazia exames regulares de acompanhamento.
Cristiane continuou tentando reverter a decisão da Justiça, tentando pelo menos conseguir o direito de visitar a filha durante sua estadia de 90 dias com o pai. A Juíza Cláudia Nascimento Vieira negou em todos os despachos, mantendo a própria decisão.
Havia um conflito de interesses por parte das psicólogas, visto que inclusive elas iniciam o laudo citando que não ouviram a Joanna devido a esta representação aberta pela mãe. Foram ouvidos somente : André, a madrasta, a mãe de André e Cristiane.
Em 26 de Maio a criança foi entregue para o pai biológico, após um mandado de busca e apreensão, e levada para a residencia dele no RJ, um apartamento no Recreio dos Bandeirantes onde morava com a atual mulher e mais duas filhas.
Joanna foi entregue totalmente saudável, inclusive a mãe possui vários resultados de exames que comprovam isso. Joanna em toda sua vida sob os cuidados maternos nunca teve nenhuma entrada em emergencia hospitalar. O pediatra que cuidou de Joanna desde 9 dias de idade, Dr. Vanderlei Porto, deu declarações sobre a excelente saúde da criança e excelente cuidados da mãe, que era zelosa e fazia exames regulares de acompanhamento.
Cristiane continuou tentando reverter a decisão da Justiça, tentando pelo menos conseguir o direito de visitar a filha durante sua estadia de 90 dias com o pai. A Juíza Cláudia Nascimento Vieira negou em todos os despachos, mantendo a própria decisão.
Cristiane tentou falar com a filha pelo telefone, mas André não atendia suas ligações ou então desligava o telefone.
Por ordem judicial, André era obrigado a proporcionar um acompanhamento psicológico para filha. A psicóloga que a atendeu Joanna contou que nas 3 primeiras visitas estava estabelecendo um vínculo com ela, e que Joanna aparentava estar bem fisicamente. Mas que nas duas últimas visitas ela já estava muito debilitada, machucada, e que pediu para ficar em seu colo, pedindo que a psicológa lhe fizesse carinho: “Esses dois últimos atendimentos ela pedia colo e me pediu que eu desse carinho nela e ficasse com ela no colo. E foi o que eu fiz, nos dois últimos atendimentos eu dei colo e dei carinho, eu acho que era o que ela estava precisando mesmo.”
Por ordem judicial, André era obrigado a proporcionar um acompanhamento psicológico para filha. A psicóloga que a atendeu Joanna contou que nas 3 primeiras visitas estava estabelecendo um vínculo com ela, e que Joanna aparentava estar bem fisicamente. Mas que nas duas últimas visitas ela já estava muito debilitada, machucada, e que pediu para ficar em seu colo, pedindo que a psicológa lhe fizesse carinho: “Esses dois últimos atendimentos ela pedia colo e me pediu que eu desse carinho nela e ficasse com ela no colo. E foi o que eu fiz, nos dois últimos atendimentos eu dei colo e dei carinho, eu acho que era o que ela estava precisando mesmo.”
Em 13 de Julho a madrasta Vanessa entrevistou uma babá para ajudar a cuidar das crianças. Ao informar sobre o trabalho que a funcionária teria na casa, a madrasta diz que tem 3 crianças e uma delas era uma “criança especial”, usando a expressão para dar a entender que Joanna teria limitações físicas ou psicológicas.
No dia seguinte, 14 de Julho, ao chegar no local de trabalho, a babá ficou chocada.
Joanna estava no chão, em um tapetinho, com as mãozinhas e os pezinhos envolvidos com fita adesiva. Ela não podia se mexer. Ela só gemia” relatou a doméstica em depoimento.
“Ela ficava falando: ‘hum hum hum’. Aí eu perguntei para ele(pai): 'mas o que é isso?'. Aí ele(André) disse: 'não se assusta, porque ela teve muita convulsão essa noite. Eu tive que chamar o médico, e o médico me autorizou a fazer isso para que ela não viesse a se machucar, porque se ela ficar com as mãos soltas ela vai se machucar'”.
“Joanna estava suja de xixi e cocô. Deitada no chão, no tapete do closet do quarto do casal André e Vanessa. Estava deitada em cima do xixi. Eu pedi para limpá-la, mas ele(pai)falou que eu não mexesse nela porque ele retornaria e cuidaria dela” “Ela tinha hematomas, pelo lado do tórax. A pele ficava vermelha, meio arroxeada, como se tivesse apertado alguma coisa assim”. “Ela estava sofrendo. Pelo pouco que eu vi, estava sofrendo. Naquele dia eu cheguei em casa, chorei muito, meus filhos não queriam que eu voltasse. Era triste, de chegar chorando em casa. Eu estou chorando até hoje '.
No dia 15 de Julho, cerca de 50 dias sob a guarda de André, Joanna foi levada até o Hospital Rio Mar. Ela é atendida por uma médica que faz anotações identificando que Joanna estaria com distúrbios psicológicos.
Joanna estava no chão, em um tapetinho, com as mãozinhas e os pezinhos envolvidos com fita adesiva. Ela não podia se mexer. Ela só gemia” relatou a doméstica em depoimento.
“Ela ficava falando: ‘hum hum hum’. Aí eu perguntei para ele(pai): 'mas o que é isso?'. Aí ele(André) disse: 'não se assusta, porque ela teve muita convulsão essa noite. Eu tive que chamar o médico, e o médico me autorizou a fazer isso para que ela não viesse a se machucar, porque se ela ficar com as mãos soltas ela vai se machucar'”.
“Joanna estava suja de xixi e cocô. Deitada no chão, no tapete do closet do quarto do casal André e Vanessa. Estava deitada em cima do xixi. Eu pedi para limpá-la, mas ele(pai)falou que eu não mexesse nela porque ele retornaria e cuidaria dela” “Ela tinha hematomas, pelo lado do tórax. A pele ficava vermelha, meio arroxeada, como se tivesse apertado alguma coisa assim”. “Ela estava sofrendo. Pelo pouco que eu vi, estava sofrendo. Naquele dia eu cheguei em casa, chorei muito, meus filhos não queriam que eu voltasse. Era triste, de chegar chorando em casa. Eu estou chorando até hoje '.
No dia 15 de Julho, cerca de 50 dias sob a guarda de André, Joanna foi levada até o Hospital Rio Mar. Ela é atendida por uma médica que faz anotações identificando que Joanna estaria com distúrbios psicológicos.
Em 16 de Julho, sexta feira, Joanna retornou ao hospital Rio Mar, levada pela madrasta Vanessa, que mentiu dando o nome de outra filha, quem fez este atendimento foi Dra. Sarita.
No dia seguinte , 17 de Julho, ela foi levada novamente a este hospital, desta vez usando o nome verdadeiro, foi atendida pelo estudante de medicina, o falso médico Alex Sandro da Cunha Souza. O pai relatou que ela havia tido convulsões. Em dois dias diferentes neste hospital, Joanna recebeu medicação anticonvulsivante. No terceiro atendimento ela foi levada de volta para casa desacordada.
Dois dias depois , em 18 de Julho, ela passou pelo Hospital de Clínicas de Jacarépagua onde novamente o pai faz um relato induzindo os médicos a acreditarem que ela havia tido convulsões. Ela já não responde a estímulos, mas ainda não está em coma.
No dia seguinte, 19 de julho, Joanna foi transferida para o Hospital Amiu em estado de coma, com diagnóstico inicial de morte cerebral. Na ficha de internação neste hospital André alegou que há dias Joanna estava apresentando abalos que não foram identificadas por ele como convulsões, episódios de queda, perna “falha” , vômitos por stress e terror noturno. Chama a atenção o fato de que o médico que esteve com André anotou no canto da ficha : “Pai informando mal, aparenta nervosismo”.
Em nenhum momento o pai informou a mãe sobre o que estava acontecendo com a criança. Ainda mais estranho, em nenhum momento André procurou o pediatra de Joanna, que era também pediatra de outra filha dele.
Cristiane foi avisada sobre a internação de Joanna através de uma amiga de André, que ligou para seu trabalho sem o conhecimento dele. Essa amiga disse que tomou essa iniciativa por achar uma injustiça que a mãe não fosse avisada.
Quando Cristiane chegou no Hospital, Joanna estava sozinha, sem o pai e nenhum membro da família dele como acompanhante. Ela estava vestida com uma roupinha suja, velha, que não era dela. Foram feitos exames complementares e identificado que Joanna ainda apresentava alguma atividade elétrica no cérebro, apesar do coma profundo. Só por isso não foi declarada com morte encefálica. Com a presença materna Joanna apresentou alguma melhora em seu quadro clínico, de acordo com relato oficial dos médicos. Sem poder fazer mais nada pela filha, Cristiane resolveu trocar sua roupa, por roupinhas limpas e novas, foi então que viu grandes ferimentos nas nádegas de Joanna.
O conselho tutelar foi acionado e os agentes perceberam também mais ferimentos e marcas suspeitas.
No dia seguinte, 19 de julho, Joanna foi transferida para o Hospital Amiu em estado de coma, com diagnóstico inicial de morte cerebral. Na ficha de internação neste hospital André alegou que há dias Joanna estava apresentando abalos que não foram identificadas por ele como convulsões, episódios de queda, perna “falha” , vômitos por stress e terror noturno. Chama a atenção o fato de que o médico que esteve com André anotou no canto da ficha : “Pai informando mal, aparenta nervosismo”.
Em nenhum momento o pai informou a mãe sobre o que estava acontecendo com a criança. Ainda mais estranho, em nenhum momento André procurou o pediatra de Joanna, que era também pediatra de outra filha dele.
Cristiane foi avisada sobre a internação de Joanna através de uma amiga de André, que ligou para seu trabalho sem o conhecimento dele. Essa amiga disse que tomou essa iniciativa por achar uma injustiça que a mãe não fosse avisada.
Quando Cristiane chegou no Hospital, Joanna estava sozinha, sem o pai e nenhum membro da família dele como acompanhante. Ela estava vestida com uma roupinha suja, velha, que não era dela. Foram feitos exames complementares e identificado que Joanna ainda apresentava alguma atividade elétrica no cérebro, apesar do coma profundo. Só por isso não foi declarada com morte encefálica. Com a presença materna Joanna apresentou alguma melhora em seu quadro clínico, de acordo com relato oficial dos médicos. Sem poder fazer mais nada pela filha, Cristiane resolveu trocar sua roupa, por roupinhas limpas e novas, foi então que viu grandes ferimentos nas nádegas de Joanna.
O conselho tutelar foi acionado e os agentes perceberam também mais ferimentos e marcas suspeitas.
Só então a Juíza que havia dado a guarda para André reverte a decisão, proíbe que ele veja Joanna e devolve a guarda para a mãe. Posteriormente , diante da gravidade do estado de Joanna, a mesma juíza libera as visitas de André, para que ele possa vê-la ainda com vida no hospital.
Joanna começa a ter falencia de orgãos, devido a gravidade do coma em que se encontra.
Joanna começa a ter falencia de orgãos, devido a gravidade do coma em que se encontra.
22 de Julho
André e Vanessa Marins são chamados para depor na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima onde estão sendo investigadas as denúncias de maus tratos.
No depoimento, o pai e a madrasta disseram que Joanna sofreu quatro convulsões este mês e teria sido levada ao hospital, onde fora medicada e liberada em seguida. No último sábado, segundo André, ao retornar a uma unidade de saúde desacordada, a menina teve alta. Os médicos teriam alegado que ela estava sob o efeito de sedativos. No dia seguinte, ele a teria levado para outro hospital, de onde foi transferida para o Amiu.
No mesmo dia a babá que cuidava de Joanna na casa da mãe e a avó materna dão depoimento e afirmam que a criança não tinham nenhum ferimento quando foi entregue ao pai. Também afirmaram que Joanna nunca apresentou problemas como convulsões.
O Delegado aguarda o resultados dos laudos do IML para dar prosseguimento as investigações.
Procurada pelo GLOBO, a professora Regina Furtado Fontes da escola Turma do Balão, onde Joanna foi matriculada pelo pai, disse que a criança faltou duas semanas à escola. Ao ligar para a família, ela foi informada que a menina estava doente. Segundo Regina, Joanna nunca se queixou de dificuldades para se sentar, uma vez que as queimaduras poderiam causar desconforto. A professora contou ainda que não viu nenhuma marca nela. Dados que sugerem que os ferimentos foram causados nas semanas em que não compareceu à escola.
A juíza da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, Claudia Nascimento Vieira, determinou ao plano de saúde da menina que envie a lista de todos os médicos que já trataram dela. O objetivo é saber se Joanna tinha histórico de crises convulsivas, fato que nunca foi revelado durante o processo pela guarda da criança
13 de agosto de 2010, Joanna faleceu no começo da noite.
André e Vanessa Marins são chamados para depor na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima onde estão sendo investigadas as denúncias de maus tratos.
No depoimento, o pai e a madrasta disseram que Joanna sofreu quatro convulsões este mês e teria sido levada ao hospital, onde fora medicada e liberada em seguida. No último sábado, segundo André, ao retornar a uma unidade de saúde desacordada, a menina teve alta. Os médicos teriam alegado que ela estava sob o efeito de sedativos. No dia seguinte, ele a teria levado para outro hospital, de onde foi transferida para o Amiu.
No mesmo dia a babá que cuidava de Joanna na casa da mãe e a avó materna dão depoimento e afirmam que a criança não tinham nenhum ferimento quando foi entregue ao pai. Também afirmaram que Joanna nunca apresentou problemas como convulsões.
O Delegado aguarda o resultados dos laudos do IML para dar prosseguimento as investigações.
Procurada pelo GLOBO, a professora Regina Furtado Fontes da escola Turma do Balão, onde Joanna foi matriculada pelo pai, disse que a criança faltou duas semanas à escola. Ao ligar para a família, ela foi informada que a menina estava doente. Segundo Regina, Joanna nunca se queixou de dificuldades para se sentar, uma vez que as queimaduras poderiam causar desconforto. A professora contou ainda que não viu nenhuma marca nela. Dados que sugerem que os ferimentos foram causados nas semanas em que não compareceu à escola.
A juíza da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu, Claudia Nascimento Vieira, determinou ao plano de saúde da menina que envie a lista de todos os médicos que já trataram dela. O objetivo é saber se Joanna tinha histórico de crises convulsivas, fato que nunca foi revelado durante o processo pela guarda da criança
13 de agosto de 2010, Joanna faleceu no começo da noite.
Desde que chegou no Hospital, Cristiane não se afastou da filha.
André foi visitar a filha cerca de 4 vezes. Durante este período , enquanto Joanna lutava pela vida, André continuou frequentando normalmente as aulas na EMERJ (Escola de Magistratura do RJ).
Na primeira visita que André fez a Joanna no hospital , em seguida ela teve uma parada cardíaca, o que deixou os médicos muito assustados, passando a terem o cuidado de manter André um pouco afastado nas outras poucas visitas que ele fez. Pois não se sabe ao certo o nível de percepção do ambiente que uma pessoa em coma pode ter, e o pavor que Joanna poderia estar sentindo com a proximidade de André.
No dia da morte de Joanna, sua mãe ficou com ela até seu último batimento cardíaco. Quando ela faleceu, André foi até o hospital. O médico perguntou para Cristiane se o pai poderia ver a filha, ela disse que sim e pediu para as enfermeiras entrarem também.
André entrou, ficou parado perto da porta olhando. Diante da ausencia de emoções, Cristiane perguntou para ele “Vc não vai chorar? Sua filha morreu...”
André simplesmente respondeu ”Eu primeiro vou tentar entender essas coisas. “ E saiu rapidamente.
Na primeira visita que André fez a Joanna no hospital , em seguida ela teve uma parada cardíaca, o que deixou os médicos muito assustados, passando a terem o cuidado de manter André um pouco afastado nas outras poucas visitas que ele fez. Pois não se sabe ao certo o nível de percepção do ambiente que uma pessoa em coma pode ter, e o pavor que Joanna poderia estar sentindo com a proximidade de André.
No dia da morte de Joanna, sua mãe ficou com ela até seu último batimento cardíaco. Quando ela faleceu, André foi até o hospital. O médico perguntou para Cristiane se o pai poderia ver a filha, ela disse que sim e pediu para as enfermeiras entrarem também.
André entrou, ficou parado perto da porta olhando. Diante da ausencia de emoções, Cristiane perguntou para ele “Vc não vai chorar? Sua filha morreu...”
André simplesmente respondeu ”Eu primeiro vou tentar entender essas coisas. “ E saiu rapidamente.
André não compareceu ao sepultamento de Joanna, mas Vanessa Marins esteve lá, e foi expulsa por populares que acompanhavam a cerimonia.
Estavam presentes mais de 300 pessoas, Cristiane e a família usavam camisetas com declarações de amor a Joanna.
Este circo de horrores é comparado aos campos de concentração, este tratamento de choque que foi preparado para a pequena Joanna só poderia ter saido de duas mentes doentias como as destes monstros, o que mais me espanta é que os mesmo temnham filhos que vivem sobre sua guarda e suposta proteção, como viverão estas crianças? Se fossem convidadas a depor por forma indireta o que falariam á respeito do que presenciaram. A cada dia que passa me custa acraditar que um ser humano foi capaz de cometer tanta atrocidade contra a vida do seu igual, igual esta que deveria proteger. Que justiça é esta que coloca pessoas totalmente desprovida de humanidade para comandar uma vara de família? Colocam Psicologos que deixam questões pessoais interferirem em seu trabalho, não são eles que devem esta acima destas picuinhas? Não são eles que são treinados para conhecer o funcionamento comportamental? Me causa pavor e calafrios estes acontecimentos. Uma vida preciosa foi tirada e alguns destes culpados talvez nem serão julgados pelo crime que cometeram. Me apavora os homens estão tomando o comando que só pertece a Deus e estão decidindo quem deve viver ou morrer... E morrer esta sendo destinado aos inocentes, incapazes de se defender.... JUSTIÇA, JUSTIÇA...
ResponderExcluirIndignação, dor é o que sinto ao ler o calvário de Joana. Por que esse pai não ficou com com a atual mulher e suas filhas? Ele não quis que ela nascesse, não dava carinho, proteção ou amor a filha. A menina estava bem com seus verdadeiros pais e suas irmãs. Uma mente cruel, vingativa, perversa pode proceder assim, E a justiça provou que é burra, e muito injusta , que os magistrados fazem Injustiça sendo detentores da supremacia jurídica. Quero crer que todos os que participaram de uma forma ou outra no sofrimento e morte de Joana, sejam punidos. A vida de Joana, tão pequenina, foi tirada por seu pai biológico e pela madrasta, através de tortura, minaram as forças da criança, machucaram-na, não deram assistência, negaram a mãe o direito de saber o que se passava com sua filha. mataram com requinte de crueldade uma menininha. Que a justiça agora que conhece os fatos não seja negligente, que faça seu verdadeiro propósito: JUSTIÇA!
ResponderExcluirquem e a juiza que deu a posse ao pai?
ResponderExcluirEssa sim tem que ser pressa
Essa cronologia e tudo mentira, nao sei da onde saiu essa estoria.
ResponderExcluirVoce por acaso viu pelo menos 01 dos imensos volumes desse caso?
Durma bem...
Embora poste como anonimo,meu nome é Dimas Antonio Granado de Padua e o relato dos fatos causa-me a mais profunda indignação contra um ser monstruoso,cinico,covarde e assassino,cujo nome é André Marins,o pai assassino de Joanna Marcenal,sua propria filha.Mas o que me conforta é saber que a cama desse desgraçado já está pronta.É so ele deitar,
ResponderExcluirGovernantes, Magistrados, Políticos, Educadores, Imprensa e demais detentores de algum tipo de Poder... PELO AMOR DE DEUS! Protejam nossas crianças! Não é possível e nem aceitável que uma criança como a pequena Joanna tenha sofrido tanto até a morte tendo seu caso acompanhado de alguma forma por Policiais, Advogados, Psicólogos e tantas outras pessoas que não se levantaram para protegê-la. Meu nome é Ricardo José Lúcio e eu tenho um filho de seis(6) anos que eu amo de paixão! Eu estou Descrente de todo o Poder Público e indignado com tanta injustiça. À mãe de Joanna e aos familiares meu apoio, minhas orações e meus sentimentos... Estou com vcs nesta busca por JUSTIÇA.
ResponderExcluirJUSTIÇA PARA A INCOMPETENTE E DOIDA JUIZA Q ENTREGOU A CRIANÇA PRO MONSTRO DO PAI, TENDO ESTE VARIOS PROCESSOS CORRENDO NA JUSTIÇA...Q JUIZA É ESSA? DEVERIA SER PUNIDA, PRESA PQ ELA FOI CONIVENTE COM SUA ATITUDE MACABRA. VIVEMOS NUM PAIS Q TEM ESSE TIPO DE (gente?) PESSOAS DESPROVIDAS PARA ATUAR E RESULTAR EM CASOS COMO ESTE! ESTOU INDIGNADA!! PRISAO PARA ESSES MONSTROS TODOS!
ResponderExcluirPRISAO PRA ESSA JUIZA ( MONSTRA! INCOMPETETENTE) Q É A RESPONSAVEL DIRETA POIS DEU A GUARDA DA CRIANÇA PRA ESSES MONSTRO..É A PIOR MONSTRA DESTA HISTORIA!
ResponderExcluirQ A ALMA DESTA CRIANÇA ESTEJA NO COLO DE JESUS E Q SEUS FAMILIARES ( DO BEM) ENCONTREM FORÇAS PARA ESSA DURA JORNADA AQUI...CONVIVEMOS C JUIZES ASSIM...ISSO DEVE SER MOSTRADO E COBRAFO PELA NOSSA SOCIEDADE POIS O LUGAR DESTA PESTE DESTA JUIZA É NA CADEIS OU NO HOSPICIO E NÃO JULGANDO VIDAS...ACABANDO C VIDAS! PRISÃO PERPETUA PRA ESSA JUIZA MONSTRA!