Menina Joanna, de 5 anos, morreu de meningite após ficar em coma.
A Justiça do Rio pretende ouvir nesta terça-feira (16), na segunda Audiência de Instrução e Julgamento (AIJ), a ex-pediatra do Hospital Rio Mar, Sarita Fernandes Pereira, acusada de contratar o falso médico que atendeu a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos. A criança morreu em agosto, após ficar quase um mês em coma. Sarita está presa desde o dia 14 de agosto, em Bangu 8.
A audiência é presidida pelo juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, do 3º Tribunal do Júri.
A audiência é presidida pelo juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, do 3º Tribunal do Júri.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Joanna morreu em decorrência de uma meningite viral contraída de herpes .
Em outro processo, o pai e a madrasta da menina são acusados pelo Ministério Público por tortura com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel. Os dois negam os crimes. O pai de Joanna, o técnico judiciário André Marins, está preso desde o dia 25 de outubro após a Justiça aceitar a denúncia do MP. A madrasta da menina, Vanessa Maia, também foi denunciada pelo MP, mas teve o pedido de prisão indeferido pelo juiz.
Para a audiência desta terça-feira (16) foram arroladas 23 testemunhas de defesa e duas de acusação.Em outro processo, o pai e a madrasta da menina são acusados pelo Ministério Público por tortura com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel. Os dois negam os crimes. O pai de Joanna, o técnico judiciário André Marins, está preso desde o dia 25 de outubro após a Justiça aceitar a denúncia do MP. A madrasta da menina, Vanessa Maia, também foi denunciada pelo MP, mas teve o pedido de prisão indeferido pelo juiz.
O delegado responsável pelas investigações do caso, Luiz Henrique Marques Pereira, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), foi o primeiro a ser ouvido. Ele voltou a afirmar que o falso médico alegou à polícia que foi contratado pela pediatra, e que teria sido orientado por ela a deixar o país após o caso ganhar repercussão. O falso médico, que era estudante de medicina, continua foragido desde 10 de setembro, quando sua prisão foi decretada.
“Desde que a prisão dele foi decretada estamos em busca dele e continuamos checando todas as informações que recebemos”, disse o delegado ao deixar a sala de audiência nesta terça.
Mãe de Joanna acompanha audiência
A mãe de Joanna, a médica Cristiane Marcenal, foi acompanhada do marido Ricardo Ferraz à audiência. Ela não será ouvida pelo juiz, mas explicou que quer acompanhar os depoimentos para tentar entender quem foi o responsável pela morte de Joanna.
“Quero chegar aos responsáveis pela morte da minha filha. Há muitas coisas por trás dos prontuários que recebemos que ainda precisam ser esclarecidas, como a contratação do falso médico e os primeiros atendimentos prestados a Joanna”, disse Cristiane.
Médica é acusada por homicídio
O Tribunal de Justiça explica que, dentre outros crimes, a médica é acusada de homicídio doloso na forma omissiva, e o falso médico por exercício ilegal da medicina com resultado da morte da menina Joanna.
Na audiência de 26 de outubro, a promotora Carmen Elisa Bastos de Carvalho informou que um oficial justiça seria designado para entregar a intimação na casa do falso médico e, caso ele não fosse encontrado, poderia ser julgado à revelia.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/11/medica-acusada-de-contratar-aluno-que-atendeu-joanna-sera-ouvida.html
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