Dia 25/10/2010
André Marins, pai da Joanna é preso, mas a madrasta, Vanessa Maia, permanece em liberdade
MP pediu a prisão preventiva dela e do pai da menina por tortura e homicídio.
O casal nega os crimes; Joanna morreu no dia 13 de agosto.
Carolina Lauriano
A promotora Ana Lúcia Melo afirmou, na tarde desta segunda-feira (25), que a madrasta de Joanna Marcenal Marins, Vanessa Maia, teve uma atuação tão grave na morte da menina quanto a do pai dela, o técnico judiciário André Rodrigues Marins. O Ministério Público pediu a prisão preventiva dos dois pelos crimes de tortura com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel. A meninamorreu no dia 13 de agosto. Eles negam os crimes.“A Vanessa, por todo tempo, ela tinha o domínio final do fato. Ela residia na mesma casa que o André (o pai da menina), ela tem com ele duas meninas de idade próximas, ela participava e acompanhava tudo o que era feito”, afirmou a promotora.A Justiça tem cinco dias, a partir desta segunda-feira (25), para aceitar denúncia. Caso seja aceita, os dois serão julgados em júri popular.Segundo Ana Lúcia, a relação da madrasta com a enteada ficou clara quando o pai da menina fez um registro de ocorrência na delegacia, alegando que tinha sido agredido a cadeiradas pela mulher. O motivo foi que os pais dele, avós da Joanna, haviam feito uma festa para a criança e a madastra não teria ficado satisfeita. “Ela foi ouvida duas vezes no inquérito, mas acho que o foco foi mais no André, que sem dúvida é uma figura importante nessa relação criminosa, mas a madrasta teve uma atuação tão grave quanto a dele”, afirmou.Ela disse ainda que a primeira ida ao médico de Joanna foi com a madrasta, que registrou a menina com o nome falso de Maria Eduarda – que é o nome da sua própria filha. “Parecia que a ideia era omitir o estado de saúde da Joanna. No depoimento, ela disse que falou que trocou os nomes porque estava nervosa, mas você não troca nome de filho”, disse ela.A promotora revelou que há 26 registros de ocorrência contra o pai de Joanna, entre eles dois por agressão à mulher grávida. Além disso, André Rodrigues Marins já foi acusado de desobediência à ordem judicial e enquadrado na Lei Maria da Penha. “Isso demonstra o perfil agressivo dele”, disse.A denúncia de tortura, segundo a promotora, foi por conta das queimaduras, os hematomas e a constatação de distúrbio psicológico da criança. “Essa criança ficou durante três dias convulsionando em casa sem atendimento médico”, disse ela. O crime de homicídio, explicou Ana Lúcia, foi devido ao fato dos dois se omitirem nos episódios e assumirem o risco da morte da criança. As penas somadas podem chegar a mais de 40 anos.
MP pediu a prisão preventiva dela e do pai da menina por tortura e homicídio.
O casal nega os crimes; Joanna morreu no dia 13 de agosto.
Carolina Lauriano
A promotora Ana Lúcia Melo afirmou, na tarde desta segunda-feira (25), que a madrasta de Joanna Marcenal Marins, Vanessa Maia, teve uma atuação tão grave na morte da menina quanto a do pai dela, o técnico judiciário André Rodrigues Marins. O Ministério Público pediu a prisão preventiva dos dois pelos crimes de tortura com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel. A meninamorreu no dia 13 de agosto. Eles negam os crimes.
“A Vanessa, por todo tempo, ela tinha o domínio final do fato. Ela residia na mesma casa que o André (o pai da menina), ela tem com ele duas meninas de idade próximas, ela participava e acompanhava tudo o que era feito”, afirmou a promotora.
A Justiça tem cinco dias, a partir desta segunda-feira (25), para aceitar denúncia. Caso seja aceita, os dois serão julgados em júri popular.
Segundo Ana Lúcia, a relação da madrasta com a enteada ficou clara quando o pai da menina fez um registro de ocorrência na delegacia, alegando que tinha sido agredido a cadeiradas pela mulher. O motivo foi que os pais dele, avós da Joanna, haviam feito uma festa para a criança e a madastra não teria ficado satisfeita. “Ela foi ouvida duas vezes no inquérito, mas acho que o foco foi mais no André, que sem dúvida é uma figura importante nessa relação criminosa, mas a madrasta teve uma atuação tão grave quanto a dele”, afirmou.
Ela disse ainda que a primeira ida ao médico de Joanna foi com a madrasta, que registrou a menina com o nome falso de Maria Eduarda – que é o nome da sua própria filha. “Parecia que a ideia era omitir o estado de saúde da Joanna. No depoimento, ela disse que falou que trocou os nomes porque estava nervosa, mas você não troca nome de filho”, disse ela.
A promotora revelou que há 26 registros de ocorrência contra o pai de Joanna, entre eles dois por agressão à mulher grávida. Além disso, André Rodrigues Marins já foi acusado de desobediência à ordem judicial e enquadrado na Lei Maria da Penha. “Isso demonstra o perfil agressivo dele”, disse.
A denúncia de tortura, segundo a promotora, foi por conta das queimaduras, os hematomas e a constatação de distúrbio psicológico da criança. “Essa criança ficou durante três dias convulsionando em casa sem atendimento médico”, disse ela. O crime de homicídio, explicou Ana Lúcia, foi devido ao fato dos dois se omitirem nos episódios e assumirem o risco da morte da criança. As penas somadas podem chegar a mais de 40 anos.
Tanto pai quanto má drasta tem MAUS ANTECEDENTES!!! E as psicólogas forenses não sabiam disso??? E a justiça, o tribunal não soube disso??? Entregaram uma vítima indefesa, de apenas 5 anos, à dois crápulas, para quê??? Para ser assassinada da forma que foi??? Se disserem que entregaram a criança para ser bem cuidada, NINGUÉM ACREDITA!!! QUE ABUSO, QUE VERDADEIRO ABSURDO, TAMANHA IMCOMPETÊNCIA!!! ISSO É TRABALHAR EM PROL DO CIDADÃO??? OU CONTRA O CIDADÃO??? É PARA DIZER E MOSTRAR A QUALQUER PREÇO QUE ESTÃO TRABALHANDO??? I M C O M P E T E N T E S !!!
ResponderExcluirInfelizmente essa é a nossa"INjustiça! Para piorar a situação o assassino,ANDRÉ RODRIGUES MARINS, que é funcionário da Vara de Execuções Penais do TJ do Rio, passeia durante o expediente forense, quando deveria estar trabalhando, foi assim na segunda-feira, foi assim ontem, visto por mim, pessoalmente; além de intermediar e assessorar advogada para agilizar o andamento de processo. Ninguém me falou, assisti a tudo revoltada e pasma, assim como diversos profissionais que se encontravam na sala de espera existente e no cartório. E aí PROMOTORIA?? Vamos fiscalizar o que realmente está acontecendo?!!!Tráfico de Influência é crime!!Ainda mais quando o traficante está em Liberdade Provisória.
ResponderExcluirCristiane, tudo é pela permissão de Deus. Acredito que a corda é dada para quem queira se enforcar. Estou na vigília.Qualquer vacilo, CORREGEDORIA nele! SG