sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dia 27/09/2010 : Ana Maria fala em entrevista por telefone ,ao vivo, com Promotora Elisa Pittaro que defendia André nas aulas da EMERJ


Caso Joanna: Mais Você mostra gravação telefônica com promotora, que acusa mãe da menina


Hoje faz 44 dias que a menina Joanna Cardoso Marcenal Marins morreu. Neste domingo a família da mãe da menina organizou uma caminhada pela praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para pedir que o caso não fique sem solução. Joanna foi internada várias vezes, teve convulsões e veio a falecer. O primeiro atendimento que recebeu foi realizado por um falso médico e as investigações apontam muitas contradições, além de erros médicos. A mãe de Joanna acredita que a morte da filha é o resultado de maus tratos no período em que ela ficou com o pai, André Marins, que nega tudo. Mas  a mãe da menina, agora, também pode ser denunciada.

Ana Maria conversa com mãe da menina Joanna e com defensor público
Mais Você mostrou, nesta segunda, uma gravação a que teve acesso com exclusividade. A voz ouvida é da promotora de Justiça Elisa Pittaro, que acompanhou o inquérito policial de 2007. Ela é professora da escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, o mesmo lugar onde estuda o pai de Joanna. Ela fez comentários sobre a morte de Joanna, fez críticas à mãe e disse ter dado conselhos ao pai, André Marins. Essa conversa foi gravada por um aluno da turma e o programa teve acesso à gravação.

Saiba mais sobre o caso: mãe da menina já esteve antes no Mais Você
Nela a promotora diz que a mãe de Joanna, Cristiane Marcenal Ferraz, é louca e fala que vai denunciá-la. “Ela sabia que a menina tomava remédio controlado. Como é que você entrega uma menina de 5 anos que toma remédio para o cérebro e não avisa ao pai? O que vai acontecer? A grande probabilidade é que ela tenha crises por crises de abstinência. Quando tudo ficar devidamente esclarecido, essa mulher ta ‘lascada’”, disse em um dos trechos. Em outro, a promotora diz que a mídia tem grande influência no caso. “Cara, você não duvide do poder da mídia. A polícia ta com os dentes ali no pescoço dele”, falou, referindo-se ao pai da menina.

A promotora aceitou falar com Ana Maria por telefone, ao vivo, nesta segunda, para explicar a gravação. “Quando é feito o registro sobre delitos que não ocorreram isso se configura crime. O procedimento que eu tenho em Nova Iguaçu mostra que não existiu crime algum. Essa gravação foi feita no início de uma aula, quando me foi questionado de maneira informal”, disse.

Elisa Pittaro contou que não entendeu o pedido de afastamento do caso, uma vez que já estava afastada. “O que foi feito em 2007 foi um registro de ocorrência em decorrência de hematomas e arranhões que possivelmente foram feitos pelo pai. Falei com a criança, assim como o pai, que era aluno aqui da escola. Ele contou as mazelas que passava e, quando encerramos o depoimento, mandei um ofício para a Vara de Família para que fossem enviados os documentos que ele havia me trazido. O hematoma que a Joanna apresentava, segundo a própria menina, foi de uma queda no banho que ela própria relatou. A criança também disse que uma suposta mordida foi feita por um cachorro da avó”, explicou.

Segundo a promotora, as supostas agressões foram negadas pela criança. “O pai teve as visitas suspensas, daí a razão de a mãe ser denunciada. Isso é crime”, falou. A promotora disse saber que a menina morreu em consequência de uma meningite viral, divulgada apenas nesta segunda-feira. “Soube em meados de agosto, então fiquei muito tranquila para arquivar o caso. Pra mim foi uma disputa cruel pela guarda. Ela foi disputada como um pedaço de roupa. Tenho informações de que essa menina tomou remédio controlado em 2005, 2007, 2008. Eu entendo a dor da mãe dela dizer que a Justiça matou a criança, quando não foi nada disso. Foi um caso típico de alienação parental e consta nos autos que a mãe contou à criança que o pai havia morrido, por exemplo”, justificou Elisa.

Mais Você ouviu ainda o pediatra de Joanna Wanderley Porto. Ele contou que ela era uma criança saudável e que a mãe era muito cuidadosa. “Ela teve uma doença chamada ‘terror noturno’, que a criança apresenta quando tem problemas emocionais e fica muito excitada. Nesse período ela foi tratada por uma neuropediatra. O remédio que ela tomou era um neuroléptico, que só ajuda na circulação cerebral. Mas não tem nada a ver com convulsão e não é anticonvulsivante. Quando a Joanna foi entregue ao pai já não tomava o remédio há dois anos. Ela estava super saudável quando foi entregue a ele”, disse o médico.
Mais Você

Um comentário:

  1. Tá na cara que essa promotora Elisa Pitaro está e sempre esteve ao lado e favorável ao pai de Joanna, afinal de contas, ele foi aluno dela, né? Chorou mágoas para ela, né? Se houve maus tratos da mãe e ação criminosa da mesma, como é que os médicos pediatras de Joanna e neuropediatra não confirmaram isso??? É fácil "jogar a culpa no outro quando se tem culpa no cartório e quando se quer mascarar a verdade dos fatos".

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