domingo, 22 de maio de 2011

Dra Sarita Fernandes e a absoluta negligência ao atendimento de Joanna


Dia 02/08/2010


Polícia ouve médicos após liberação de criança de hospital na Barra

Pediatra e coordenador de emergência trocaram acusações, diz delegado.
Menina com suspeita de maus-tratos segue em hospital da Zona Sul


A pediatra Sarita Fernandes Pereira e o coordenador de emergência do Hospital Rio Mar, Antônio Carlos de Oliveira Bastos, prestaram depoimento nesta segunda-feira (2) sobre o suposto falso médico que prestou atendimento à criança de 5 anos com suspeita de maus-tratos no hospital, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, a criança teria sido recebido alta ainda desacordada, de um profissional identificado como André Lins de Almeida. O nome consta em um prontuário da instituição anexado aos autos do inquérito que investiga o caso, mas o médico André Lins de Almeida afirma no depoimento que “nunca trabalhou no Hospital Rio Mar, nem tampouco atendeu a menor citada”.
A criança está internada no CTI do Hospital Amiu, em Botafogo, Zona Sul, desde o dia 19 de julho, quando deu entrada com suspeita de morte cerebral, com hematomas nas pernas e sinais aparentes de queimaduras nas nádegas.
Duas versões
Segundo o delegado Luiz Henrique Marques Pereira, titular da Delegacia de Proteção à Criança Vítima (DCAV), que investiga o caso, Bastos afirma que o suposto falso médico foi contratado pela médica Sarita Pereira, por meio de uma empresa terceirizada da qual ela é responsável.
Nesta segunda-feira (2), o coordenador da emergência do Rio Mar mostrou à polícia toda a documentação apresentada pelo falso médico antes da contratação, como currículo e cópia da carteira com o número do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).
Já a médica, ainda de acordo com o delegado, nega as acusações e alega que a contratação do médico foi feita diretamente pela direção do Rio Mar.
O delegado aguarda ainda a conclusão do laudo definitivo do Instituto Médico Legal (IML) para comprovar se as lesões que a menina apresenta teriam sido causadas por maus-tratos.
Mãe acusa pai por ferimento
Os pais da menina travam desde o nascimento da filha uma batalha judicial pela guarda da criança. A mãe acusa o pai pelo ferimento na menina. No entanto, o pai desmente a acusação. De acordo com o laudo do IML, as marcas podem ter sido causadas por ações químicas ou térmicas, em um intervalo de 30 a 45 dias, tempo que a menina está sob a guarda do pai, que conseguiu a posse depois de comprovar na Justiça que a filha sofria de alienação parental. A mãe foi proibida pela Justiça de ver a filha durante 90 dias.
A criança convive com o pai há cerca de dois meses. A professora da menina durante esse período prestou depoimento à polícia em 26 de julho e disse que a aluna nunca reclamou de dores para sentar e se ausentou das aulas por cerca de sete dias antes de ser internada. Na ocasião, o pai falou para a professora que a filha estava com crise de sinusite.




Dia 14/08/2010
Coordenadora de Hospital é presa por contratar estudante como médico.


A coordenadora do setor de pediatria de um hospital do Rio de Janeiro foi presa hoje de manhã. Segundo a polícia ela contratou um estudante para atuar como médico no pronto socorro.




O rapaz cursa o quinto período de medicina, mas já trabalhava como pediatra no hospital Riomar, na Barra da Tijuca, na zona oeste. De acordo com a polícia ele usou documentos de outro médico.
Em julho, Alexsandro atendeu uma menina de cinco anos que chegou ao hospital com convulsões. Ela foi medicada e liberada, mesmo inconsciente. A criança morreu depois de ficar quase um mês em coma em outro hospital.
A polícia ainda investiga a causa da morte. Sarita Fernandes Pereira foi presa em casa e o estudante está foragido.
A direção do Hospital Riomar informou que a médica foi demitida e afirmou que foi ela mesma a responsável pela contratação do estudante. A advogada de Sarita Fernandes Pereira negou a participação da cliente na contratação.

Médica presa e falso médico foragido podem 




responder por 5 crimes


Joanna, de 5 anos, morreu após quase um mês em coma, no Rio.
Menina havia recebido anticonvulsivo e liberada desacordada.

Do RJTV
A médica Sarita Fernandes Pereira e um falso médico podem responder por cinco crimes, após a morte de Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, segundo a polícia do Rio.
Ela foi presa neste sábado (14) em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O estudante de medicina também teve a prisão temporária decretada e é considerado foragido. Eles foram indiciados por falsidade ideológica, falsidade material, tráfico de drogas (porque o estudante teria aplicado um anticonvulsivo na menina), associação para o tráfico e exercício ilegal da medicina agravado pelo fato de Joanna ter morrido.
A polícia deve enviar o inquérito para o Ministério Público na semana que vem.
Joanna morreu após ficar em comaJoanna morreu após ficar
em coma (Foto: Marcelo
Carnaval/Agência O Globo)
A garota morreu nesta sexta-feira (13), após ficar em coma por quase um mês. Ela tinha marca nas nádegas semelhante a uma queimadura. Antes de ser internada no Hospital Amiu, em Botafogo (Zona Sul), ela havia passado por outros 2 hospitais. No Rio Mar, na Barra da Tijuca (Zona Oeste), ela foi atendida pelo falso médico, que receitou um anticonvulsivo e a liberou desacordada.
Na Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), a médica negou as acusações. "Eu acredito na Justiça, acredito na minha advogada e sei que tudo isso vai acabar bem." Ela será encaminhada para o presídio Bangu 8 (Zona Oeste).
O falso médico é um estudante de medicina, segundo o delegado Luiz Henrique Marques. Ele prestou depoimento na quarta (11) e teria dito que Sarita Pereira o contratou e entregado a ele o carimbo com CRM falsificado.
A garota foi submetida a necrópsia. O laudo do IML pode esclarecer as causas do coma, das convulsões e se a mancha pode estar relacionada a queimadura, de acordo com o delegado.
Revolta
A mãe de Joanna disse que não vai descansar enquanto os culpados não forem punidos. "Entreguei minha filha boa no dia 27 de maio para o pai dela, andando, com roupinha com tudo para poder ir pra casa e hoje eu vou enterrar minha filha. Preciso que alguém descubra o que aconteceu, me fale o que houve, porque a gente até agora não tem resposta", afirmou Cristiane Marcenal Ferraz.
A produção do RJTV entrou em contato com o pai de Joanna, André Rodrigues Marins, mas ele não quis falar sobre o assunto.
Desde o nascimento da menina, os pais brigaram na Justiça para ficar com a filha. O pai estava com a guarda desde maio.
Demissão
A direção do Hospital Rio Mar informou que a médica foi demitida e que, como coordenadora do setor de pediatria, ela foi a responsável pela contratação do falso médico. A direção disse ainda que estuda a possibilidade de entrar com um processo cível e um outro criminal contra a pediatra.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu uma sindicância na quinta (12) para apurar o atendimento.

Joanna




Agencia Estado 03/09/2010


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ofereceu hoje denúncia contra a médica Sarita Fernandes Pereira no inquérito que investiga a morte de uma criança de 5 anos. A menina faleceu após ter sido atendida por um falso médico no dia 13 de agosto.
Sarita foi denunciada por homicídio doloso de forma omissiva e estelionato, além de participação nos crimes de exercício irregular da Medicina resultando em óbito, falsificação de documentos e tráfico ilícito de entorpecentes.
O estudante Alex Sandro da Cunha Souza - que atendeu e receitou medicamento à menina - também foi denunciado pelos crimes de exercício ilegal da profissão por todos os atendimentos que realizou como plantonista e também pelos crimes de estelionato, falsificação e uso de documentos e tráfico ilícito de entorpecentes.
O MP-RJ solicitou ainda à Justiça que a prisão temporária já decretada seja convertida em prisão preventiva para os dois denunciados. A pena de Sarita pode chegar a 20 anos de prisão e a do falso médico a 10 anos, se condenado.
Histórico
Joanna foi internada no Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca. Sarita era médica plantonista, responsável pelo atendimento de emergência pediátrica da paciente. A polícia investiga se a menina, que estava sob a guarda do pai, foi vítima de maus tratos. Ela chegou na unidade sofrendo convulsões e com hematomas no corpo. Alex teria atendido a menina sem acompanhamento profissional.


Dia 17/12/2010 : Sarita Fernandes é solta.





Ela passará o Natal com seus filhos , mas a família de Cristiane Marcenal nunca mais terá Joanna.

fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1394974-7823-MEDICA+ACUSADA+DE+CONTRATAR+FALSO+MEDICO+E+SOLTA+NO+RIO,00.html



Em seu depoimento à Justiça Sarita Fernandes nega ter visto as queimaduras de Joanna.
Ela sequer examinou a menina mesmo "tendo certeza que estava em crise convulsiva".

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