sábado, 18 de junho de 2011

Sarita Fernandes e Alex Sandro vão à Juri Popular


Pediatra e falso médico vão responder por
morte da menina Joanna em júri popular

Mãe da criança acredita que ambos serão condenados pelo crime
Tainá Lara, do R7 | 18/06/2011 às 16h13
Divulgação
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Joanna, de apenas cinco anos, morreu em agosto do ano passado
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A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que a médica pediatra Sarita Fernandes e o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha vão a júri popular. A informação foi confirmada pelo defensor público do caso, Antônio Carlos de Oliveira. Sarita e Cunha são acusados de envolvimento na morte da menina Joanna Marcenal Marins, de cinco anos.
A mãe da menina Joanna, a médica Cristiane Marcenal, diz acreditar que os dois sejam condenados pela Justiça.
- Eu fiquei sabendo da decisão da Justiça durante a madrugada, tenho certeza que eles serão presos e condenados. Estou dizendo isso como médica, por que o que os dois fizeram é crime. Agora a minha preocupação é com o pai e com a madrasta da Joanna.
Para o promotor a decisão da Justiça é positiva, pois mostra que foi aceita integralmente a acusação contra a pediatra e o falso médico.
- O júri popular só julga os crimes dolosos contra a vida. Os jurados vão decidir tanto o crime de homicídio e os crimes chamados conexos. A decisão está aceitando na integra a acusação que foi feita contra eles.
O defensor explica ainda que no processo contra o pai da criança, André Marins, e a madrasta, Vanessa Maia, a promotoria entendeu que não havia prova do envolvimento direto na morte da menina.
- A promotora do caso entendeu que não havia provas de crime doloso contra a vida, e sim que havia prova de tortura seguida de morte.
A defensoria recorre da decisão da promotoria, que reduziria a pena em caso de condenação.


- Ele [pai] foi negligente, ele assumiu o risco de causar a morte da menina. Nós discordamos dessa decisão e vamos recorrer.
Relembre o casoA menina Joanna, que teria sido vítima de maus-tratos, morreu no CTI do hospital Amiu, em Botafogo, na zona sul do Rio, em agosto de 2010. Ela foi internada na unidade depois de passar por dois hospitais em Jacarepaguá e na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Além de ter tido várias convulsões, ela apresentava hematomas nas pernas e marcas nas nádegas e no tórax, que aparentavam queimaduras.
A mãe da criança, a médica Cristiane, acusa o pai da menina, que tinha a guarda dela na época, de maus-tratos. Marins nega e atribui os ferimentos a sucessivas crises de convulsão.
Durante as investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, foi descoberto que, além dos maus-tratos, a criança tinha sido atendida por um falso médico no hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca. Ela ficou 28 dias internada no hospital Amiu.




Fonte:http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/pediatra-e-falso-medico-vao-responder-por-morte-da-menina-joanna-em-juri-popular-20110618.html





18/06/2011 12h54 - Atualizado em 18/06/2011 12h54


Pediatra e falso médico do caso Joanna 

vão a júri popular


Eles são acusados de envolvimento na morte da menina de 5 anos. 
Joanna foi atendida por estudante de medicina em clínica da Zona Oeste.

Do RJTV
A Justiça do Rio decidiu, na sexta-feira (17), levar a júri popular a médica Sarita Fernandes e o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha, que são acusados de envolvimento na morte da menina Joanna Marcenal Marins, de 5 anos. 
A menina morreu no dia 13 de agosto de 2010, de acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), vítima de meningite, contraída pelo vírus da herpes, após 26 dias em coma no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul.
Joanna recebeu os primeiros socorros numa clínica na Zona Oeste do Rio e foi atendida por Alex Sandro. Ele foi contratado irregularmente por Sarita Fernandes, que chegou ser presa, mas responde em liberdade por homicídio, estelionato e fraude de documentos. Já Alex Sandro, acusado de exercício ilegal de medicina, continua preso. O pai de Joanna, André Marins, e a madrasta dela, Vanessa Maia, também são acusados. Eles respondem em liberdade pelo crime de tortura seguido de morte.
Relembre o caso Joanna
A menina era alvo da disputa dos pais desde o nascimento. De acordo com a denúncia do MP, na primeira quinzena de julho de 2010, Joanna foi mantida dentro da casa dos acusados com as mãos e pés amarrados e deixada no chão por horas e dias suja de fezes e urina. O que, segundo a denúncia,  teria deixado lesões físicas e psíquicas na menina.  Para o MP, isso teria colaborado para a baixa de imunidade e de seu sistema imunológico.
O relatório final de conclusão do inquérito indiciava André Marins por tortura, mas o MP ampliou a denúncia. Ao ser indiciado, ele se disse surpreso com o resultado do inquérito e alegou que o delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique Marques, foi pressionado pela opinião pública para tomar a decisão.


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