segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cristiane Marcenal após 10 meses da morte de Joanna










Já faz algum tempo que não falo pessoalmente.


São meus momentos de luto silencioso.


Hoje faz 10 meses que Joanna se foi.


A saudade só aumenta.


Eu tento acreditar que o tempo vai passar e tudo vai amenizar.


Impossível!


Já disse Ana Carolina: “ tem como esquecer um filho?”


Neste momento meus filhos estão no quarto assistindo um DVD de Ana Paula Valadão cantando, dançando e se divertindo. Apenas dois filhos. Seja Deus louvado porque ele recupera as chagas e tem o bálsamo que cura. Ligaram pra Joanna no céu para convidá-la. Eles ainda não entendem que agora ela pode andar com toda liberdade ao lado do Pai, sentar-se em seu colo e com Ele brincar.


Ainda tenho recaídas de perguntar : Porque tanta crueldade?


Não consigo admitir na minha mente sã que pai e madrasta tornaram a história da Branca de Neve pra minha filha REAL e FATAL. 


Providenciaram um veneno mortal que não a trouxesse de volta.


Ainda bem que ela resistiu 26 dias para denunciar provas em coma e depois de morta do sofrimento que a masmorra lhe proporcionou. 


Nem Hitler teria feito isso.


Quando perdeu suicidou-se. Morreu com dignidade.


A madrasta e o pai ofereceram maçã envenada e deixara-na em casa até o último suspiro para não precisar carregar um cadáver ao IML. Entregaram-no a mim.


Até hoje me pergunto como trataremos as consequências desta crueldade.


Os meus filhos perguntam por Joanna com bastante freqüência, ainda não sabem toda a verdade, apenas que está no céu.


Mas e as filhas dele?
Elas estavam lá.
Pobres crianças!


Será que eles acharam que tudo acabaria quando a Joanna deixasse de existir?


Acho que uma coisa todos nós já descobrimos: mesmo morta, não existindo mais, a Joanna sempre habitará nossos corações e almas. Seu perfume e carisma estarão pra sempre em nossas vidas.


Na minha e na deles.


Cada um com sua Marca nessa história.


Cristiane Marcenal.

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