quarta-feira, 8 de junho de 2011

ANDRÉ MARINS DENUNCIA POLICIAIS CIVIS NA CORREGEDORIA QUANDO DISCORDAM DELE...

André Marins tem pelo menos, ao que se sabe, duas queixas na Corregedoria da Polícia Civil : uma contra o Inspetor Paraguassu da 52°DP em Nova Iguaçu onde fazia queixas infundadas todos os dias. Não gostou do policial e fez-lhe uma denúncia na Corregedoria.

Após o indiciamento por tortura pelo Delegado Luis Henrique M. Pereira da DCAV, que declarou em entrevista que ele "tinha prazer em tortura  a Joanna" André resolveu fazer queixa contra ele na Corregedoria porque afinal de contas...

André Marins prometeu " perseguir e processar civil e criminalmente todas as pessoas que o difamaram e caluniaram inclusive a faxineira...". Esta última testemunha do processo. Mora perto da casa dele e ele está solto!!!!!!!!!!!

Em 15/10/2010

Polícia do Rio indicia pai de Joanna por tortura, diz delegado

Laudo do IML confirmou que menina de 5 anos sofreu maus-tratos.
Joanna Marcenal morreu em agosto, após ficar quase um mês em coma.

Tássia ThumDo G1 RJ
O pai da menina Joanna, André Rodrigues Marins, foi indiciado por tortura. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15) pelo delegado Luiz Henrique Marques, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).  Ele nega as acusações.
O delegado explicou que chegou a decisão através dos depoimentos das testemunhas e dos laudos do IML. Ele disse que o depoimento de uma ex-babá de Joanna foi fundamental para as investigações.
Crime de tortura: 2 a 8 anos de prisão
"Eu o indiciei por tortura. No entanto, o MP pode entender que o André também teve intenção de praticar homicídio e assim pode denunciá-lo por outros crimes", afirmou o delegado, lembrando que a pena varia de 2 a 8 anos de reclusão.
O delegado revelou que descartou a hipótese de maus-tratos, por entender que os ferimentos de Joanna foram produzidos de forma desumana. "As lesões praticadas por maus-tratos ocorrem com a intenção de corrigir a criança. Já tortura, é o prazer de machucar e constranger", resumiu.
Defesa aguarda parecer do MP
O advogado de André Marins, Luis Guilherme Vieira, disse que soube do indiciamento de seu cliente pela imprensa. Ele alegou que ainda não conversou com o pai de Joanna e que vai esperar a decisão do MP, para decidir qual será a estratégia da defesa.
“Vou esperar o pronunciamento do MP e estudar o processo, mas não posso entrar em detalhes porque o caso corre em segredo de justiça”, disse o advogado.
Laudo confirma maus-tratos
Instituto Médico Legal (IML) divulgou um laudo que confirmou que Joanna sofreu maus-tratos, o que teria agravado o estado de saúde dela. Joanna morreu em função de uma meningite viral desenvolvida a partir de herpes. A menina passou 26 dias em coma em um hospital na Zona Sul do Rio.
A causa da morte está no laudo do IML. No documento os peritos explicam que a doença pode ser consequência de baixa imunidade. Joanna tinha lesões semelhantes a queimaduras nas nádegas, que, de acordo com o documento, foram causadas por substância química ou ação física. Já as cicatrizes e feridas pelo corpo foram provocadas por traumas, segundo o laudo.
A mãe da menina, Cristiane Marcenal, acusa André de ser o autor das marcas. No entanto, o pai da menina, André Rodrigues Marins, nega. Segundo ele, o laudo não o responsabiliza pelos ferimentos da filha.
Menina era amarrada com fita crepe
Na coletiva dada pelo pai da menina no dia 7 de outubro, ele confirmou que amarrou as mãos da filha com fita crepe. A informação foi dada à polícia por uma babá que cuidou da menina na casa dele.
Joanna Marins e o pai André MarinsPai levou fotos da filha para entrevista coletiva
(Foto: Arquivo Pessoal)
De acordo com informações passadas pela delegacia, a funcionária disse em depoimento que encontrou a menina em um quarto, amarrada com fitas nos pés e nas mãos, suja de fezes e xixi. Ela contou que, questionado, André disse que a medida foi tomada por orientação de uma psicóloga porque a filha sofria de “terror noturno” e tinha um sono muito agitado e com transtornos motores.
“Vou perseguir as pessoas que me caluniaram e difamaram, judicialmente, civil e criminalmente. Inclusive a faxineira que trabalhou três dias como diarista na minha casa. Nós nunca tivemos babá. Ela foi dispensada porque o serviço não foi satisfatório, agora ela conta essa história absurda e caluniosa”, disse o pai.
Psicóloca desmente orientação ao pai
A psicóloga que atendeu Joanna, Lilian Araújo Paiva, desmentiu que tenha orientado o pai da criança a amarrá-la.
"De forma nenhuma eu falei que ele amarrasse as mãos, ou que as mãos tivessem que ficar presas da forma como ele mostrou ali. A questão da luvinha, ele me perguntou se eu poderia fazer durante a noite, enquanto ela estivesse dormindo, e eu falei que se ela estava se machucando, pra ele colocar a luvinha. Mas de forma nenhuma de amarrar a criança. Nunca orientaria isso. Isso não foi orientado em momento algum do atendimento de Joanna. Isso não aconteceu”, disse Lilian em entrevista ao programa Mais Você.
R$ 3 mil de recompensa por falso médico
André atribuiu a morte da filha ao falso médico que a atendeu e segue foragido da Justiça. Amédica que o contratou foi presa. Segundo o pai da menina, o caso de Joanna tinha solução, mas o tratamento foi inadequado.
André diz ainda que está oferecendo uma recompensa de R$ 3 mil por pistas e informações que levem ao paradeiro do estudante de medicina.
Em 15/10/2010
Fonte:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1357357-7823-POLICIA+DO+RJ+INDICIA+PAI+DE+JOANNA+POR+TORTURA,00.html


Em 15/10/2010
INQUÉRITO

Caso Joanna: delegado diz que pai da menina tinha prazer em torturar a criança

R1Antônio Werneck e Gabriel MascarenhasO delegado Luiz Henrique Marques Pereira, titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), disse que não está descartada a possibilidade de o pai da menina Joanna Marcenal, de 5 anos, morta em agosto, ser indiciado também por homicídio. Segundo ele, a decisão será do Ministério Público. O pai de Joanna, o técnico judiciário André Rodrigues Marins, foi indiciado na sexta-feira por crime de tortura contra a menina. Pereira afirmou que o pai tinha prazer em torturar a criança.
- Ele tratava a menina de forma desumana, tinha prazer em torturar. Por isso, no meu entendimento, há fortes indícios de crime de tortura - afirmou o delegado.
O indiciamento foi efetuado após três meses de investigações e cerca de 50 pessoas ouvidas como testemunhas no inquérito, que foi enviado para o Ministério Público estadual. O delegado não confirmou, mas juntamente com o inquérito, ele teria representado pela prisão preventiva de Marins. O pai da menina nega as acusações. A pena por tortura pode chegar a oito anos de prisão.
Depoimento de babá foi crucial para o inquérito
O pai e a mãe de Joanna, Cristiane Cardoso Marcenal Ferraz, travavam uma batalha judicial pela guarda da criança desde 2004. Quando morreu, a menina estava sob os cuidados do pai havia um mês e vinte dias. Uma das principais testemunhas do processo foi uma ex-babá contratada pelo pai de Joanna, que contou, em depoimento aos policiais da Decav, revelado com exclusividade pelo GLOBO, que em seu primeiro dia de trabalho se deparou com a criança no canto de um quarto, "deitada no chão, amarrada numa fita-crepe nos pés e nas mãos e toda suja de xixi e cocô".
Ela contou que, diante do seu espanto, o pai disse que a menina estava "daquele jeito" por ter sofrido uma convulsão no dia anterior. Ele teria alegado ainda que seguia "recomendação médica". A babá teria se oferecido para limpar a Joana, que vestia apenas calcinha e camiseta regata, e colocá-la na cama, mas o pai teria argumentado que a menina sujaria tudo, e sua mulher, Vanessa Maia, "não iria gostar". André teria dito ainda que a filha era "especial".
A psicóloga que atendeu Joanna em seus últimos dias de vida, porém, desmentiu a versão do pai . Segundo Lilian Araújo Paiva, Marins relatou que a menina se debatia muito durante à noite e acabava se ferindo. Ele teria perguntado, de acordo com Lilian, se pode$usar uma luvinha para evitar que Joanna se arranhasse:
- Disse que não via problema em usar uma luvinha, às vezes a gente faz isso para um bebê não se arranhar. Eu jamais diria para ele amarrar as mãos de Joanna. Nunca fiz isso - afirmou na época.
No dia 27 de setembro, conforme O GLOBO divulgou, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte de Joanna foi meningite causada pelo vírus da herpes. O pai atribuiu os hematomas e marcas semelhantes a queimaduras no corpo da menina às sucessivas convulsões sofridas por Joanna:
- O laudo foi incapaz de identificar a origem dessas lesões. Por isso, não tenho nenhum medo de ser indiciado por coisa alguma. Como serei incriminado por algo que os peritos não sabem causa? - garantiu Marins na época.



Em 08/10/2010

Pai diz que amarrava mãos de Joanna com fita crepe orientado por psicóloga

André Marins afirmou que vai processar babá que o acusou de maus-tratos.
Família paterna vai oferecer recompensa por informações de falso médico.

Tássia ThumDo G1 RJ
Após quase dois meses da morte de Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, o pai da menina resolveu falar sobre o processo. Em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira (7), André Marins confirmou que amarrou as mãos da filha com fita crepe. A informação foi dada à polícia por uma babá que cuidou da menina na casa dele.
Segundo ele, a medida foi tomada por orientação de uma psicóloga porque a filha sofria de “terror noturno” e tinha um sono muito agitado e com transtornos motores.
Joanna morreu no dia 13 de agosto, depois de ficar mais de 20 dias em coma. Segundo um laudo do Instituto Médico Legal (IML), ela estava com meningite. A menina também apresentava marcas nas nádegas e manchas roxas em outras partes do corpo, mas o documento foi inconclusivo em relação a isso, sugerindo que as marcas poderiam ter sido causadas por queimaduras de ação térmica ou química. A mãe da menina, Cristiane Marcenal, acusa André de ser o autor das marcas, que segundo ela, seriam de maus-tratos.
Joanna Marins e o pai André MarinsPai levou fotos da filha para entrevista coletiva
(Foto: Arquivo Pessoal)
Investigações
O delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique Marques, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), ainda não terminou o inquérito que investiga a morte de Joanna. A polícia avalia a possibilidade de indiciar André Marins por maus-tratos ou tortura.
“Eu não posso ser imputado por uma coisa que não aconteceu. Não há nem crime. O IML concluiu que o roxo era resultado das convulsões e depois foi inconclusivo em relação às marcas nas nádegas. O laudo não foi capaz de apontar a origem. É muito prudente o delegado
formular novos quesitos para que não paire duvidas ou suposições”, defendeu-se André.
Manchas causadas por remédio
Nesta quinta, ele negou as acusações da ex e explicou que as manchas nas nádegas da filha foram resultado de alergia a mosquito e da abstinência a um medicamento de uso controlado. Ele disse que só soube que a filha tomava esses remédios após sua internação.
“Ela já estava há mais de um mês sem tomar esse remédio, aliás eu desconhecia que ela tomava qualquer tipo de medicamento de uso controlado. Quando estava internada, descobri que a abstinência do medicamento causava um descontrole para evacuar. Esse contato das fezes com as nádegas causou essa alergia. Depois, ela também teve alergia a uma fralda e a uma pomada”, contou.
Joanna morreu após ficar em comaSegundo laudo do IML, Joanna morreu de meningite
(Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo)
R$ 3 mil de recompensa por falso médico
André atribuiu a morte da filha ao falso médico que a atendeu e segue foragido da Justiça. A médica que o contratou foi presa. Segundo o pai da menina, o caso de Joanna tinha solução, mas o tratamento foi inadequado. André diz ainda que está oferecendo uma recompensa de R$ 3 mil por pistas e informações que levem ao paradeiro do estudante de medicina.
“Por que a polícia não está em busca do falso médico? Ele é o acusado pela morte da minha filha. Acho que houve omissão da polícia no sentido de efetuar a prisão. Vamos agir por nossa conta própria porque o Poder Público não está se esforçando para prendê-lo. O caso da minha filha tinha solução se ela não tivesse sido atendida por falso médico ou médico que não deu atenção. Isso põe fim a qualquer suposição que minha filha tenha sofrido maus-tratos por mim. O laudo não estabeleceu relação com supostos eventuais maus-tratos”, diz André.
Pai diz que vai processar babá
“Eu vou perseguir as pessoas que me caluniaram e difamaram, judicialmente, civil e criminalmente. Inclusive a faxineira que trabalhou três dias como diarista na minha casa. Nós nunca tivemos babá. Ela foi dispensada porque o serviço não foi satisfatório, agora ela conta essa história absurda e caluniosa. Ela não tem como provar e nem vai conseguir porque esses fatos não ocorreram”, disse o pai.
Em meados de setembro, uma babá que trabalhava na casa de Andre afirmou à polícia que a viu em condições de maus-tratos. De acordo com informações passadas pela delegacia, a funcionária disse em depoimento que encontrou a menina em um quarto, amarrada com fitas nos pés e nas mãos, suja de fezes e xixi.
Na última terça-feira (5), o procurador-geral do Rio, Cláudio Lopes, determinou a reabertura de um inquérito policial de 2007 que investigava uma outra denúncia de agressão feita pela mãe de Joanna contra André. Segundo o defensor público, na época da investigação o IML atestou lesões na menina como contundentes. O pai nega as acusações.
Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/10/pai-diz-que-amarrava-maos-de-joanna-com-fita-crepe-orientado-por-psicologa.html

Em 08/10/2010
Psicóloga que atendeu menina Joanna nega ter pedido para que pai amarrasse a menina



O pai da menina Joanna, André Rodrigues Marins, falou pela primeira vez sobre a morte da filha. Apesar de o laudo afirmar que ela morreu em decorrência de uma meningite viral, a mãe da criança o acusa de ter maltratado a filha. André Marins negou as acusações, mas confirmou que amarrou as mãos da menina com fita crepe, como contou a babá em entrevista ao Fantástico, no último domingo.

Ana Maria conversou por telefone com a psicóloga Lilian Araújo, que foi contratada pelo pai da Joanna no dia 2 de junho. A última vez que ela atendeu a menina foi dia 16 de julho, três dias antes de ela ser internada. Logo no início da conversa, a psicóloga negou que tenha dito ao pai da menina para que amarrasse a filha.“Ele comentou que ela estava se machucando, se ferindo à noite. Ele disse que ela se feria e perguntou se poderia colocar uma luvinha nela. Eu falei que poderia colocar, mas nunca amarrar a criança. Isso não foi orientado em momento algum”, afirmou.

A psicóloga contou que, no início do tratamento, a menina aparentava estar bem. “Quando conversei com a Joanna ela estava bem. Não estava magra. Esses três primeiros atendimentos foram para criar um vínculo com ela, para que ela me conhecesse. Nos dois últimos ela já estava bem debilitada, machucada. Eles me chamaram para ir a casa dela. Ela só queria colo e pedia que eu desse carinho nela”, contou.

De acordo com ela, em momento algum Joanna revelou se tinha sido vítima de maus tratos. No entanto, Lilian revelou que ela estava abatida. “Ela realmente se demonstrava triste, acho que até por causa da separação abrupta da mãe e da separação dos pais. Mas em momento algum ela verbalizou o que houve”, falou a psicóloga.

Mais Você esteve com a mãe da menina, Cristiane Marcenal. Aos pratos, ela leu o laudo do Instituto Médico Legal. “Foi requinte de crueldade, coisa de campo nazista. Ela nunca poderia ter se machucado daquela forma, sem que alguém tivesse feito aquilo. Ela morreu sem receber socorro! Eu confio na Justiça para me dizer o que houve”, disse, aos prantos.

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