terça-feira, 21 de junho de 2011

NÓS QUEREMOS JUSTIÇA POR JOANNA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Publicado em 21/06/2011 :: atualizado em: 21/06/2011 às 15:36

Estudante de medicina e pediatra vão a juri popular no caso da menina Joanna

DO R7

FONTE-A+A
O estudante Alexsandro foi contratado de forma irregular pela pediatra Sarita Fernandes para um hospital da zona oeste do Rio de Janeiro. Ele prestou atendimento à menina Joanna Marcenal, que morreu 26 dias depois de meningite. A Justiça carioca decidiu que Alex e Sarita vão a juri popular.



Fonte:http://noticias.r7.com/record-noticias/noticias/estudante-de-medicina-e-pediatra-vao-a-juri-popular-no-caso-da-menina-joanna-20110621.html




Medica e falso medico vão a juri popular


DAMARIS GIULIANA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO


O Tribunal de Justiça do Rio decidiu na noite desta sexta-feira (17) mandar Sarita Fernandes e Alex Sandro da Cunha Silva a júri popular pela morte da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, 5, em 13 de agosto de 2010.
Joanna morreu no dia 13 de agosto de 2010, na Clínica Amiu, em Botafogo, de parada cardíaca. Ela era alvo de disputa entre os pais, o funcionário público André Marins e a médica Cristiane Marcenal.
Joanna foi levada ao hospital Rio Mar pelo pai. Lá foi atendida por Silva e pela médica Sarita Fernandes, que seria responsável pela contratação dele como médico, apesar de ele ainda não ter concluído a faculdade. A menina teve alta, mas voltou a ser internadaem outra clínica, onde morreu.
Sarita foi presa no dia seguinte à morte, sob suspeita de ter contratado Silva. Ele ficou foragido, mas se apresentou à Polinter de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em março.
Em seu depoimento, o acusado disse ter conhecido Sarita em meados de 2009, por intermédio de contatos da própria faculdade. Disse tê-la procurado para trabalhar como estagiário. Segundo ele, no entanto, a médica propôs arrumar um carimbo falso, em nome de outro médico, para que ele usasse.
Ainda de acordo com Silva, Sarita teria perguntando se ele sabia o nome completo de algum médico que pudessem usar para falsificar documentos e carimbo.
Alex Silva disse ter lembrado do nome de André Lins de Almeida, com quem havia trabalhado em outra época. Sarita teria então providenciado a documentação falsa para que ele pudesse trabalhar.
Além do hospital Rio Mar, Alex Silva contou que trabalhou como médico nos hospitais Santa Cruz e Cemeru, ambos em Santa Cruz.


18.06.11 às 16h02 > Atualizado em 18.06.11 às 16h11

  • Pediatra e falso médico envolvidos no caso Joanna vão a júri popular

Rio - A Justiça do Rio irá levar o falso médico Alex Sandro da Cunha e a pediatra Sarita Fernandes, envolvidos no Caso Joanna a júri popular. A decisão foi divulgada na noite desta sexta-feira. Os dois são acusados de envolvimento na morte da menina Joanna Marcenal Marins, de 5 anos, que faleceu após contraír meningite em agosto do último ano.


A menina Joanna, no Hospital Amiu, em Botafogo, onde passou 26 dias em coma. Ela foi internada com edema cerebral, hematomas nas pernas e sinais de queimaduras. Antes de chegar ao Amiu, ela foi levada ao Hospital Rio Mar, na zona oeste, onde foi atendida por um estudante de Medicina, acusado de lhe dar alta mesmo estando desacordada. Ele disse ter sido contrato pela médica Sarita Fernandes Pereira, que também chegou a ser presa acusada do homicídio. As informações são do RJ TV.
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
A médica Sarita Fernandes Pereira seria responsável pela contratação do estudante que atendeu Joanna | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
De acordo com a denúncia do MP, o pai e a madrasta submeteram a criança a intenso sofrimento e a mantiveram dentro de casa com as mãos e pés amarrados. A menina, que teria sido deixada por horas e dias deitada no chão suja de fezes e urina, foi, ainda segundo a denúncia, queimada na região das nádegas e lesionada com hematomas em diversos pontos do corpo e na face.


Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Joanna foi vítima de maus-tratos e que morreu devido a uma meningite viral. Segundo o documento, a doença se desenvolveu devido à baixa imunidade da criança. O pai de Joanna e a madrasta da criança respondem por tortura e homicídio qualificado. A médica Sarita e o estudante de Medicina que atendeu Joanna também respondem pela morte da criança.










Caso Joanna Marcenal: pediatra e falso médico que deram alta à menina, que apresentava sinais de convulsão e morreu, vão a júri popular

O falso médico Alex Sandro da Cunha Souza, que deu alta à menina Joanna, foi filmado trabalhando no Hospital Rio Mar, na Barra Foto: Reprodução de vídeo

Marcelo Gomes
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O juiz Guilherme Schilling Polo Duarte, do 3º Tribunal do Júri, decidiu na última sexta-feira submeter a júri popular a pediatra Sarita Fernandes Pereira e o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Souza. Eles são acusados de envolvimento na morte de Joanna Cardoso Marcenal Marins, de 5 anos, em 13 de agosto de 2010, após ficar 28 dias internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Amiu, em Botafogo. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) atestou que a causa da morte foi meningite viral. O julgamento dos dois pelo Tribunal do Júri ainda não foi marcado.
Antes de chegar ao Amiu, Joanna havia sido levada duas vezes — com sinais de convulsão — ao Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, e mesmo assim teve alta. Na primeira vez, dia 16 de julho de 2010, a menina foi atendida pela pediatra Sarita. A criança foi medicada com remédios anti-convulsivos e liberada. Não foram realizados exames para descobrir as causas da convulsão.
No dia seguinte, Joanna foi novamente levada ao hospital, onde foi atendida por Alex, que se passava por médico. Por telefone, ele conversou com Sarita, que o orientou a fazer o mesmo. A menina foi novamente liberada.









A menina Joanna Marcenal morreu vítima de meningite.
A menina Joanna Marcenal morreu vítima de meningite.Foto: Reprodução
No dia 18, Joanna, ainda desacordada, deu entrada em estado gravíssimo no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá. No local, foram realizados todos os exames que, segundo a acusação, deveriam ter sido feitos desde o primeiro atendimento dado por Sarita. Após a constatação da situação grave, a criança foi transferida para o Hospital Amiu horas depois, quando já deu entrada com diagnóstico de morte cerebral. Ela morreu em 13 de agosto.
Em depoimento à polícia, Alex confessou que era apenas estudante de medicina, e disse que foi contratado por Sarita para trabalhar como médico plantonista no Rio Mar. Os dois foram presos, mas a pediatra conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. O rapaz permanece preso.
Pai e madrasta também são réus
O pai de Joanna, André Marins, e a madrasta dela, Vanessa Maia, também respondem em liberdade pelo crime de tortura seguido de morte, já que a menina apresentava sinais de maus tratos, segundo laudo do IML. Segundo a denúncia do Ministério Público, eles submeteram a criança a intenso sofrimento e a mantiveram dentro de casa com as mãos e pés amarrados. Ainda segundo o MP, a menina foi queimada na região das nádegas e lesionada com hematomas em diversos pontos do corpo e no rosto.

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