terça-feira, 29 de março de 2011

Após decisão da Justiça do Rio, pai da menina Joanna deixa a prisão


Na segunda (28), juiz revogou prisão preventiva de André Rodrigues Marins.
O Ministério Público do Rio informou que vai recorrer da decisão.


O advogado e técnico judiciário André Rodrigues Marins, pai da menina Joanna Marcenal Marins, de 5 anos, deixou por volta das 16h desta terça-feira (29), o presídio de Bangu 8, na Zona Oeste do Rio. As informações são da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap). Ele estava preso desde outubro sob acusação de tortura.

A menina morreu no dia 13 de agosto de 2010, de acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), vítima de meningite, contraída pelo vírus da herpes, após 26 dias em coma no Hospital Amiu, em Botafogo, na Zona Sul.

Na segunda-feira (28), o juiz Alberto Fraga, da 3ª Vara Criminal do Rio, revogou a prisãopreventiva de André Rodrigues Marins. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), ainda cabe recurso.

Além de André, a madrasta de Joanna, Vanessa Maia, também foi acusada pelos crimes de tortura com dolo direto e homicídio qualificado por meio cruel. Na época, a promotora Ana Lúcia Melo afirmou que Vanessa teve uma atuação tão grave na morte da menina quanto a do pai dela. No entanto, ela teve o seu pedido de prisão preventiva negado.
Ainda de acordo com o Tribunal de Justiça, o juiz Alberto Fraga entendeu que o crime foi de tortura seguida de morte. Desta forma, ele vai encaminhar o processo ao Ministério Público para que seja adicionado à denúncia. O juiz entendeu que, neste momento, não há motivos para que o pai da menina continue preso, "visto que ele não representa ameaça à ordem pública".
O Ministério Público do Rio informou que vai recorrer da decisão.

3 comentários:

  1. A Justiça começa a ser restabelecida!!!

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  2. Se ele foi realmente o culpado pela morte da própria filha, a justiça do nosso país não vale nada mesmo !
    Agora, tenho quase certeza de que se ele fosse negro, pobre, morador de favela e sem ensino superior, aí sim, com certeza a justiça seria duríssima e o manteria preso !
    Para negro e pobre, existe justiça sim e como ! :P

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  3. Pois é Teka, concordo com seu comentário, o pobre não tem como pagar o preço da JUSTIÇA. Se pelo menos vc tem um tio lá dentro, uma tia quem sabe ou talvez uma amiga...ai vc pode tudo.
    Justiça no Brasil é uma verdadeira piada.
    Se vc trabalha entre eles então, tá feito! Faça o que vc quiser e será isento de tudo, só felicidade, pode matar o dono da padaria que subiu o pãozinho, o frentista porque o alcool subiu, a vozinha que tá na sua frente e a fila não anda, vc pode sequestrar aquele garotão e ficar dias e dias torturando ele até você cansar, pode roubar o que e quem quiser...olha que vida mansa.
    Mas, voltando a realidade, não temos parentes lá, não trabalhamos lá, não temos amigos lá. Pra nós sobra a culpa do que ELES fazem, afinal...alguem tem que pagar.

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