quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sobre o parecer do MP

Muita estranheza me causa um Procurador de Justiça opinar pela concessão do Habeas Corpus e consequentemente, pela soltura de André Marins.

Na curta vida deste processo, já entendemos que André é uma pessoa perigosa. Um homem covarde que coleciona vários inquéritos e boletins de ocorrência que vão desde ameaças até agressões, onde figuram como vítimas, invariavelmente, mulheres.

André é o tipo de pessoa que se aproveita da superioridade física devido a sua compleixão masculina para fazer valer sua palavra na base da força e do medo.

Sabemos que na análise da prisão processual não se deve entrar no mérito da questão que irá ser julgada neste processo, que é a morte de Joanna. Por mais que todas as provas estejam contra ele e por mais que o próprio André tenha praticamente confessado a tortura impingida por ele à Joanna, o que o mantem preso agora é a possibilidade de atrapalhar a instrução criminal e a grande probabilidade de ameaça às testemunhas que aos poucos vem contribuindo para a total solução deste caso macabro.

Sendo certo que o Defensor Público que representa a familia de Joanna (nem especifico mais que é da familia materna que falo, pois, depois dos últimos acontecimentos, os considero a única familia de Joanna), também se tomou de total indignação e estará, ainda hoje, concedendo uma entrevista coletiva para argumentar e esclarecer as razões de se manter este monstro chamado André Marins atrás das grades.

Para quem tiver interesse, a entrevista coletiva será concedida:

 
no prédio da Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro (DPGERJ) Av. Marechal Câmara nº 314 - 2º andar -
paras às 17:00hs para explicar esses motivos pela NÃO CONCESSÃO DA ORDEM DE SOLTURA REF. AO HC e também sobre a Ação Criminal
(Queixa-Crime) ajuizada contra a promotora Elisa Pitaro q. era professora do André na EMERJ e sobre o Processo Disciplinar contra a
Juíza da 1ª Vara de Família de Nova Iguaçu - Claudia Nascimento Vieira e as Psicólogas da referida Vara.

3 comentários:

  1. Tenho vergonha de ser brasileira. Não podemos confiar em nossas instituições. No Ministério Público há tráfico de influência, corrupção, corporativismo, etc.
    Bandidos são colocados em liberdade sem nenhum critério e, sempre voltam a matar.
    Não se sensibilizam com o sofrimento, tortura e morte de uma criança, não são dignos de confiança.

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  2. Inacreditáááááável!!!!!!!Depois que o sr.cara-de-pau confessa ao vivo e a cores que mantinha a filha sob tortura,depois de ameaçar a tantos qtos.lhe atravessem o caminho,inclusas testemunhas e tudo ao vivo e a cores ainda aparecem "autoridades""opinando"pela soltura??????É o fim da picada mesmo!!!

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  3. Indignação é o que me preenche em contato com tal informação... como pode ser tão indigno de ser reconhecido como servidor da JUSTIÇA alguém tão preenchido de conhecimento técnico legal como este procurador??

    INDIGNAÇÃO - 1 Ato de indignar ou indignar-se. 2 Estado de desprezo ou cólera inspirado pelo que é indigno. 3 Aversão. 4 Repulsão.

    INDIGNO - 1 Que não é digno. 2 Desprezível, vil. 3 Torpe, baixo. 4 Que não merece. 5 Incapaz. sm Indivíduo indigno, vil, desprezível.
    (Fonte: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa)

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