terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Justiça do Rio marca nova audiência do caso Joanna

A Justiça do Rio marcou nova audiência do caso da morte da menina Joanna Marcenal Marins, 5, para ouvir o falso médico Alex Sandro da Cunha Souza no dia 1° de março. Em julho, ele atendeu a vítima, que morreu cerca de um mês depois em consequência de uma meningite.

Nesta segunda-feira, uma audiência ocorreu sem a presença do acusado que continua foragido. Foram ouvidas uma testemunha de defesa e uma de acusação. Segundo o Tribunal de Justiça, os advogados de Souza se comprometeram a apresentá-lo para interrogatório na nova data marcada.

A mãe de Joanna, Cristiane Marcenal Ferraz, esteve presente na audiência e espera que o acusado apareça. "Hoje não teve nada de novo. O que fará ter realmente uma audiência de verdade é esse interrogatório", disse.

Alex Sandro da Cunha Souza foi processado por exercício ilegal da medicina agravado por morte, estelionato, falsificação de documentos, uso de documentos falsos e tráfico de entorpecentes. A última acusação decorre do fato de ter ministrado medicamentos de uso controlado à menina.

O advogado do acusado, Edison Ferreira de Lima, afirmou que o seu cliente ainda não apareceu para evitar "exposição desnecessária". A defesa alega falta de provas.

"O fato todo gira em torno do pai, que já está preso e respondendo pela morte. No caso do meu cliente, ele é apenas um estudante de medicina que estava no hospital cumprindo estágio. Nesse caso, ele obedecia a ordens e não tem responsabilidade criminal", afirmou Lima.

A pediatra Sarita Fernandes, que teria contratado o falso médico, também responde a processo por homicídio, por omissão, e está presa desde agosto. Ela nega a responsabilidade pela contratação.

O pai da menina, André Marins, está preso sob suspeita de tortura e homicídio qualificado. A madrasta Vanessa Maia Furtado também responde pelos dois crimes. Eles negam as acusações.

A menina morreu no dia 13 de agosto de 2010 após contrair meningite, ser atendida por um falso médico e passar um mês em coma.

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=1204

Apenas uma correçao a matéria acima , a médica Sarita não está mais presa, ela teve um habeas corpus concedido em dezembro.

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